O Rio Grande do Sul antecipou a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa este ano. A imunização do rebanho gaúcho teve início no dia 16 de março e se estenderá até 14 de abril. Bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados nessa etapa. A expectativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural é atingir a cobertura de 12,6 milhões de animais. A médica-veterinária da Inspetoria Veterinária de Santa Cruz do Sul, Aline Correa da Silva, esclarece que o prazo para aplicação das doses não foi alterado e que somente a comprovação da compra da vacina é que foi estendida, até dia 30 deste mês.

A profissional ressaltou que essa comprovação, que normalmente era feita por meio da entrega da nota fiscal na inspetoria, sofreu alterações devido às ações de combate e prevenção ao coronavírus. Em Santa Cruz, os criadores podem deixar a nota na agropecuária do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares (STR) ou enviar por WhatsApp ou para o e-mail [email protected]. “Isso evita que o produtor se dirija até a inspetoria”, informou. Além disso, Aline reforçou que a Declaração Anual do Rebanho também pode ser enviada por e-mail, bem como a solicitação de emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA),

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“Basta o produtor enviar a nota fiscal de produtor (nota do bloco) preenchida que a inspetoria encaminhará a GTA para o e-mail ou WhatsApp do produtor, desde que não haja nenhum impedimento sanitário no cadastro.” Até agora, foram comprovadas e lançadas no sistema da inspetoria de Santa Cruz do Sul a vacinação de 5,5 mil animais, de um total de 27,5 mil, representando 20,2%. “Isso fica muito abaixo da meta estipulada pelo Estado, que é de no mínimo 90%.” Aline reforçou a importância de todos vacinarem seus rebanhos para que o Rio Grande do Sul possa prosseguir com a tentativa de evoluir para o status sanitário de “livre de febre aftosa sem vacinação”.

Conservação das doses
Todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados nesta etapa, que segue até o dia 14 de abril no Estado. A comprovação da vacinação, com apresentação da nota fiscal de compra das doses e informação da quantidade de animais vacinados, poderá ser feita até o dia 30.

A conservação das doses é fundamental para a garantia da imunização dos animais. O produto deve permanecer, desde a compra até o uso, na geladeira e ser aplicado em até cinco dias corridos após a aquisição, pois os refrigeradores domésticos nem sempre mantêm a temperatura apropriada à conservação da vacina. A temperatura ideal para manter as doses é de 2 a 8 graus.

A dosagem a ser aplicada é de 2 mililitros, sendo que a vacina deve ser realizada na tábua do pescoço, por via subcutânea ou intramuscular.

Os produtores rurais que não comprovarem a imunização do seu rebanho, nos períodos e condições estabelecidos, ficam impedidos de transitar com seus bovinos até que regularizem a vacinação. Além disso, serão multados conforme determina o decreto estadual 52.434/15, sendo que o valor inicial da multa é de R$ 1.217,96.

No caso dos produtores da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) de Santa Cruz do Sul que compraram as doses nos últimos dias, desde 23 de março, o próprio STR fica com a nota de compra e encaminha no fim de cada semana. Assim, o produtor não precisa ir até a inspetoria. Além disso, o escritório recebe as comprovações por WhatsApp e por e-mail.

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Contatos
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve apresentar a nota fiscal de compra das doses, especificando a quantidade de animais imunizados por categoria, até o dia 30 de abril. A comprovação pode ser feita presencialmente e também via e-mail, enviando cópia da nota e as informações sobre quantidade de doses aplicadas para:
Arroio do Tigre: [email protected]
Candelária: [email protected]
Encruzilhada do Sul: [email protected]
Pantano Grande: [email protected]
Rio Pardo: [email protected]
Santa Cruz do Sul: [email protected]
Sobradinho: [email protected]
Venâncio Aires: [email protected]
Vera Cruz: [email protected]