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MEMÓRIAS DE TEIXEIRINHA

VÍDEO: músicos de Rio Pardo revivem a história na gaita e no violão

Foto: Alencar da Rosa

Embaixo da figueira, Gilson Corvello e Airo Silveira tocaram “Velho Casarão”

A história de uma peleia, ocorrida em um rancho no distrito de Iruí, interior de Rio Pardo, nos anos 1940, foi a inspiração de Teixeirinha para criar uma de suas canções mais conhecidas, “Velho Casarão”. No local, que ainda hoje sobrevive ao tempo, o músico passou boa parte de sua juventude e criou um vínculo de pai e filho com seu Agenor Alves dos Santos, rio-pardense que lhe contou a história da batalha, transformada em arte pelo tradicionalista.

Passados mais de 40 anos do lançamento da música “Velho Casarão”, em 1979, a reportagem da Gazeta do Sul convidou os músicos Gilson Corvello e Airo Silveira para reviver a clássica canção embaixo da figueira, no local que inspirou a criação dela. “Para mim, é gratificante poder tocar essa música. Sou de Rio Pardo e sempre fui fã do Teixeirinha. Coloquei o nome da minha filha de Veridiana, em homenagem a uma música dele, e, juntos, assistimos a todos os filmes dele”, conta Corvello, que conheceu Teixeirinha.

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“Eu ia com a minha família todas as vezes em que ele tocava nos circos da região. Um dia, fui no camarim e conversei pessoalmente com ele. Quando comecei na música, aos 12 anos, iniciei tocando músicas do Teixeirinha”, diz o músico, de 55 anos, que cantou e tocou violão, enquanto Airo, de 76 anos, fez a parte da gaita.

Entusiasta da história rio-pardense, o secretário municipal de Turismo e Cultura, Cícero Augusto Guedes Garcia, relembrou a peleia do velho casarão em sua página no Facebook. “Temos de valorizar. As histórias estão por todos os cantos em nosso município”, comenta Cícero. Segundo ele, um projeto cultural deve ser lançado em breve para dar ênfase aos fatos históricos ligados a pontos da cidade. “Vamos instalar QR-codes em locais históricos, como a Rua da Ladeira, a Igreja Matriz, o Centro Regional de Cultura, o Clube Literário e outros, para que as pessoas possam chegar e ver toda a história na palma da mão”, salienta.

Confira a interpretação de Gilson Corvello e Airo Silveira:

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