Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Distanciamento Social

Santa Cruz terá bandeira amarela e prefeitura estuda adequações

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

A região de Santa Cruz do Sul passará para a bandeira amarela a partir da próxima segunda-feira, 25, o que significa baixo risco de contaminação pelo coronavírus. A nova classificação foi divulgada pelo Governo do Estado neste sábado, 23, e vale até o fim do mês. Nas duas primeiras semanas após a implantação do sistema, o Vale do Rio Pardo esteve enquadrado na bandeira laranja, o que representa risco médio de contágio.

A mudança é motivo para comemorar, segundo o Secretário de Saúde do município, Régis de Oliveira Júnior. “O fato que fez a região de Santa Cruz do Sul ir da bandeira laranja para a amarela foi a melhora de quatro indicadores, que passaram do laranja para o amarelo, embora tenha ocorrido a piora de um indicador.”

O secretário atribui a melhora ao trabalho e empenho coletivos da comunidade, seguindo as solicitações e entendendo as restrições, como o uso de máscara. “Agora nosso trabalho vai ser no sentido de manter a bandeira amarela na nossa região”, disse Régis. Conforme o material divulgado pelo Governo do Estado, a bandeira amarela em Santa Cruz indica que a região se encontra com alta capacidade do sistema de saúde e baixa propagação da doença.

Publicidade

A bandeira amarela é a menos restritiva entre as quatro estabelecidas no modelo de distanciamento social controlado. Ao todo, a classificação envolve as cores amarela, laranja, vermelha e preta. Na atualização feita neste sábado, além de Santa Cruz do Sul, outras duas regiões também passaram da cor laranja para amarela: Uruguaiana e Capão da Canoa. Nenhuma área do Rio Grande do Sul está classificada como vermelha ou preta.

LEIA TAMBÉM
Rodada final de pesquisa começa neste sábado

Celebrações religiosas poderão ocorrer com participação de até 30 pessoas em Santa Cruz

Dos doze indicadores utilizados pelo governo para estabelecer as restrições em cada região, quatro apresentaram melhora em Santa Cruz e influenciaram na reclassificação: reduziu o número de internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), melhorou a relação de casos ativos/recuperados, aumentou o número de leitos disponíveis para pessoas com mais de 60 anos e melhorou o número de leitos de UTI na região e leitos de UTI no Estado. A única piora foi no indicador que envolve novas hospitalizações pela Covid-19 na proporção com o número de moradores.

Publicidade

A coordenadora regional de Saúde, Mariluce Reis, alerta que o aumento da capacidade hospitalar foi decisivo para a reclassificação da região de Santa Cruz. “O aumento de dez leitos de UTI no Hospital Santa Cruz nos deixou com uma taxa de ocupação menor.” Ela também destaca os cuidados que ajudaram e precisam ser mantidos no Vale do Rio Pardo. “A população ouviu, está atenta usando máscara, mantendo o distanciamento e respeitando os cuidados. Isso precisa continuar”.

Prefeitura de Santa Cruz estuda adequações

A partir da nova classificação da região, o prefeito Telmo Kirst (PSD) chamou uma reunião do Gabinete de Emergências para este domingo, 24. A intenção é avaliar a situação no município e adequações dentro da lista de atividades que podem funcionar, de acordo com o protocolo criado pelo Governo do Estado.

Publicidade

Entre as possibilidades, indústrias podem voltar a operar com 100% da capacidade, ampliação do uso da mão de obra no comércio e nos restaurantes e aumento da capacidade de uso de leitos em hotéis. Já pubs, casas noturnas, cinemas e teatros devem permanecer fechados, mesmo com a bandeira amarela.


Entenda o Modelo de Distanciamento Controlado

Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio em todo o Rio Grande do Sul – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável.

Publicidade

Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.

Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (risco médio), vermelha (risco alto) ou preta (risco altíssimo).

O monitoramento dos indicadores de risco é semanal, e a divulgação das bandeiras ocorre aos sábados, com validade a partir da semana seguinte.

Publicidade

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.