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Velho Casarão de Iruí

Morador de Minas do Leão relembra participação em filme de Teixeirinha

Foto: Arquivo Pessoal

Foto de Cláudio Alves Flores mostra gravação da música Tordilho Negro para o filme

Segue repercutindo a reportagem especial veiculada na Gazeta do Sul do último dia 16, sobre o velho casarão localizado em Iruí, 5º distrito de Rio Pardo. A localidade foi palco de uma batalha nos anos de 1940 e serviu de inspiração para que o cantor Teixeirinha criasse a música Velho Casarão, que não apenas retrata a peleia como faz referência ao período em que ele viveu no local.

Morador de Minas do Leão, Cláudio Alves Flores, de 64 anos, teve acesso ao conteúdo graças ao seu afilhado, Ismael Flores Dias, de 27 anos, santa-cruzense e leitor assíduo da Gazeta do Sul e do Portal Gaz. Emocionado, Cláudio lembrou dos tempos em que plantava arroz no Iruí e de quando participou como figurante no set de filmagem do filme Na Trilha da Justiça, gravado na localidade em 1976, quando ele tinha apenas 20 anos.

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Flores encaminhou à Gazeta uma foto na qual aparece ao lado do irmão Eli Alves Flores, de 25 anos à época, e do pai dos dois, Fermiano Flores, que tinha 55 anos. Os três estão escorados na porta enquanto Teixeirinha interpreta Tordilho Negro, em uma das tomadas gravadas para a canção. Cláudio está de braços cruzados, escorado. Atrás, mais à sombra, está o irmão Eli, enquanto o pai dos dois, Fermiano, está de camisa branca, fumando, ao centro da dupla.

Conhecido como o “xirú divertido” e amigo pessoal do tradicionalista Paixão Côrtes, o ator Dimas Costas, que fez o papel de fazendeiro no filme, também está na fotografia, sendo o primeiro em pé, no canto esquerdo, de colete e chapéu branco. O retrato ainda conta com Lauro Silveira, dono da fazenda onde ficava o velho casarão. Ele está sentado ao lado direito de Teixeirinha, de boina e braços cruzados.

“A gravação ocorreu após um dia de trabalho nosso na lavoura. Quando tinha filmagem, todos se reuniam para ver. Aquilo nos fascinava. Era uma outra época. Incrível poder lembrar de tudo isso ainda hoje”, relatou Cláudio.

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