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Vale do Rio Pardo

Infectologista diz que coronavírus está sob controle na região

Foto: Alencar da Rosa

Com base em dados referentes aos últimos 70 dias, o médico infectologista Marcelo Carneiro considera que o Vale do Rio Pardo pode já ter registrado o pico de casos ou mortes causados pelo novo coronavírus. Segundo ele, a situação está sob controle.

Em entrevista para a Rádio Gazeta FM 107.9 nesta segunda-feira, 8, ele disse que, com as medidas de isolamento adotadas desde o início da pandemia, os municípios da região estão conseguindo achatar a curva de contágio, mas também ressaltou que é preciso manter os cuidados. “Desde março nós temos acompanhado e observado semanalmente o número de pessoas que procuram os atendimentos. No inicio da pandemia se falou em distanciamento social, isolamento, para que conseguíssemos organizar todo o sistema de saúde, para comportar o aumento da demanda. As demandas da nossa região não foram tão grandes como imaginávamos que fossem, então aquele caos colocado no mundo, para nós, não existiu”, explicou. “Acredito que ainda é cedo para afirmar e é preciso muita cautela, mas me parece que o nosso pico está decrescente”, acrescentou Carneiro.

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Entre os municípios do Vale do Rio Pardo, o especialista coloca apenas Venâncio Aires como exceção. “A região do Vale do Rio Pardo tem tido uma baixa mortalidade e um baixo índice de internação. Com exceção de Venâncio Aires, o restante das cidades não representa um grande número de casos. Isso pode ter sido em decorrência de termos ficado em casa bem cedo e atrasado a doença, ou, pode ser que a doença, quando chegou para nós, não tenha vindo tão agressiva”, pontuou.

Marcelo Carneiro atua junto ao Hospital Santa Cruz, a Secretaria Municipal de Santa Cruz do Sul e ao Cisvale, que é o Consórcio Intermunicipal de Serviços, e é integrante do Gabinete de Emergências, que discute o enfrentamento à pandemia em Santa Cruz.

Segundo ele, é preciso cuidado quando se compara a situação vivida hoje pelo Brasil com a de outros países. “Não podemos comparar o Brasil com alguns países da Europa. A nossa capacidade hospitalar é maior. A Itália, por exemplo, tem uma população extremamente menor do que o Brasil, então na sua comparação, a gravidade foi menos”, salientou.

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Marcelo Carneiro: relaxamento do distanciamento para a região do Vale do Rio Pardo não causou o aumento do número de internações

Outro dado referido por Marcelo Carneiro, mesmo com maior circulação de pessoas nas ruas, fruto de flexibilizações permitidas no comércio, indústria e outros setores, a situação em relação a transmissão do vírus permanece sob controle na região. “Desde que começou a abertura do comércio até agora, nós não percebemos nos atendimentos o aumento do número de pessoas infectadas. O relaxamento do distanciamento para a região do Vale do Rio Pardo não causou o aumento do número de internações.”

Pesquisa do Cisvale pode começar em julho

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O médico coordena uma pesquisa que vai ser realizada na região, nos mesmos moldes que a realizada pela Universidade Federal de Pelotas no Estado, para testagem da população em relação a prevalência do coronavírus. Segundo ele, a pesquisa é uma iniciativa do Cisvale em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Falta apenas a assinatura do projeto e a chegada dos testes rápidos.

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Conforme Marcelo, o Cisvale efetuou a compra de 5 mil testes que vão ser aplicados na população do Vale do Rio Pardo. Todas as 14 cidades que fazem parte do Cisvale vão ser abrangidas. A expectativa é que a pesquisa tenha início em julho.

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