As extremosas, símbolo de Santa Cruz do Sul desde 1972, estão mudando de cor. É uma variedade exótica, de médio porte, e com raízes pequenas. Assim como acontece com as demais plantas, a troca na coloração durante o outono ocorre por causa da parada no processo de fotossíntese. Com isso, a clorofila não é mais necessária e os nutrientes se deslocam das folhas para ramos, tronco e raízes, armazenados para o período frio. Durante essa fase, as folhas perdem a pigmentação e caem aos poucos.

De acordo com a engenheira ambiental Gabriela Ottmann, da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, há indicações de espécies a serem plantadas no município. Ela salienta que todo morador pode contribuir na arborização, conforme a lei 6.447, de 2012. “A prioridade é o plantio de espécies nativas, para promover a biodiversidade, mas dentro das normas, para não prejudicar as construções”, ressalta. Gabriela sugere espécies como quaresmeira, cocão, capororoca de folhas miúdas, guamirim murta, maria-preta, uvaia e rabo de bugio.

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