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SANTA CRUZ

Solicitações de seguro-desemprego mais que dobram na pandemia

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Um relatório apresentando pela Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), com base no volume de pedidos de seguro-desemprego, revela um dos efeitos econômicos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. Durante o mês de maio, 769 trabalhadores que perderam o emprego ingressaram com o pedido em Santa Cruz do Sul. O número é 135% maior do que o total de solicitações feitas em maio do ano passado, quando o sistema contabilizara 327 pedidos.

A grande maioria destes pedidos contabilizados durante o mês de maio foram feitos pela internet. Mesmo com a reabertura da agência, desde o último dia 11, foram contabilizados apenas 94 atendimentos presenciais. No entanto, pela internet foram computadas 675 solicitações. “Os pedidos podem ser feitos pelo aplicativo da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CPTS) digital. Apenas quando ocorre alguma divergência de informações o atendimento precisa ser na agência”, justificou o coordenador da FGTAS/Sine de Santa Cruz do Sul, Marcel Knak.

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Ele explica que a reabertura da agência zerou a fila de espera para o encaminhamento do seguro-desemprego entre os meses de março e de junho deste ano. “Contamos agora também com atendimento via WhatsApp. O trabalhador pode solicitar o agendamento pelo aplicativo e a gente marca o dia e a hora para encaminhar o seguro”, destacou. O WhatsApp da FGTAS/Sine de Santa Cruz é o 98445 6330.

O saldo acumulado no número de pedidos de seguro-desemprego desde o início do ano também é negativo. De janeiro a maio de 2019, foram registrados 1.540 pedidos, contra 2.649 solicitações neste ano, no mesmo período. Ou seja, em 2020 foram realizados 1.109 pedidos a mais do que nos primeiros cinco meses de 2019.

No Estado, a realidade não é diferente. O número de pedidos encaminhados durante o mês de maio também constituiu um recorde. Foram 66.820 solicitações do benefício, sendo que o número total de requerimentos representa aumento de 70,3% na comparação com o mês de maio de 2019, e de 25,9% em relação ao último mês de abril.

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Um período sem encaminhamentos de vagas

Em função das restrições de aglomerações de público também não estão ocorrendo as entrevistas de emprego na agência da FGTAS/Sine de Santa Cruz. “Cada empresa tem realizado direto, sem a nossa estrutura. Nós não estamos encaminhando os trabalhadores também, apenas repercutindo as vagas abertas em nossas redes sociais”, disse o coordenador da FGTAS/ Sine, Marcel Knak.

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Sobre a volta do atendimento aos trabalhadores ao mercado, o coordenador da agência ainda não tem a confirmação de quando o serviço estará ativo. Segundo ele, depende da liberação, por parte do governo do Estado, assim como da oferta de vagas, que deve vir dos empregadores.

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Momento propício para se qualificar

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Para a especialista em carreiras Fátima Gehlen, quem ficar desempregado por conta da pandemia do novo coronavírus precisa focar na qualificação. Ela explica que os trabalhadores que encaminharem o seguro-desemprego precisam aproveitar o tempo ocioso para ampliar o conhecimento e criar um diferencial. “É preciso estabelecer uma rotina de estudos e desenvolver novas competências, para que quando retornar ao mercado de trabalho estes sejam os diferenciais”, recomendou.

Fátima: o período deve ser aproveitado para criar um diferencial

A psicóloga explica que é inegável que o aumento de trabalhadores que estão perdendo o emprego é grande, e isso irá gerar um amplo volume de candidatos por vaga, em uma retomada das oportunidades, logo ali na frente. Segundo ela, quem aproveitar o tempo para estudar sairá em vantagem. “A internet está repleta de conteúdo qualificado, com certificação, e, o que é melhor, de acesso grátis. É preciso aproveitar esta oportunidade”, complementou.

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