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Inverno

Frio e umidade aumentam o risco de doenças respiratórias; veja dicas para prevenir

Número de consultas permanece pequeno e de baixa gravidade

Mal o inverno começou e a região já enfrenta chuva, umidade e frio intenso, características que aumentam o risco de doenças respiratórias nesse período. Em tempos de pandemia, a preocupação se multiplica. Para evitar as doenças típicas da estação, são necessários cuidados na rotina e com a alimentação.

A queda na temperatura e o aumento na umidade influenciam uma série de doenças, conforme o médico pneumologista da Clínica Respirare, Eduardo Dreher Hermes. “Durante esse período do ano os resfriados, as gripes, as sinusites, as pneumonias e as exacerbações inflamatórias e infecciosas de doenças crônicas, como a asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (relacionada ao tabaco), são os principais motivos que levam as pessoas a procurarem atendimentos médicos, superlotando as emergências e leitos hospitalares.”

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Com o frio, a tendência é que as pessoas escolham ambientes aquecidos com menor ventilação, formando aglomerações, cenário ideal para a propagação e disseminação de doenças. Para reduzir a incidência desses problemas é recomendado se agasalhar bem, com vestimentas adequadas, evitar aglomerações e manter a casa com boa circulação de ar.

“É fundamental lavar bem as mãos com água e sabão e álcool em gel, evitar expor-se a mudanças bruscas de temperatura – como sair de locais climatizados para outros que não sejam sem agasalho adequado – e usar máscaras para sua proteção e do próximo”, explica o médico.

Para quem sofre de doenças crônicas como asma, rinite alérgica e doença pulmonar obstrutiva crônica, o cuidado deve ser redobrado. De acordo com Eduardo Hermes, é fundamental que o paciente faça uso das medicações contínuas para um bom controle da doença, além de revisar periodicamente com o médico. Também é importante manter-se em dia com as vacinas contra a gripe e a pneumonia, nos casos indicados.

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No caso de apresentar sinais de alerta como tosse, dor de cabeça, dor de garganta e febre, o pneumologista indica aumentar a ingestão de água e fazer uso de analgésicos como paracetamol e dipirona. “No entanto, devido à pandemia que estamos vivenciando, com a persistência dos sintomas por mais de 48 a 72 horas, piora deles ou surgimento de outros, como falta de ar, é imperativo a busca por atendimento médico nos locais indicados”, orienta.

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FOCO NA ALIMENTAÇÃO

Além das atividades físicas, é importante manter hábitos alimentares balanceados e saudáveis, para garantir uma boa imunidade. Hermes indica boa hidratação e o consumo de frutas ricas em vitamina C.

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No inverno a dieta pode propiciar saciedade e assegurar o consumo mais saudável, conforme a nutricionista Marinês Solon. “Nesta época, alimentos quentes são mais palatáveis. Uma boa dica para comer legumes e vegetais é em sopas, suflês ou tortas, ou ainda cozidos no vapor, grelhados ou refogados. São alimentos nutritivos e menos calóricos”, explica. No entanto, é preciso ter atenção aos queijos e cremes de leite, que aumentam o valor calórico da receita.

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Outras opções são os alimentos integrais e carnes magras, que trazem benefícios. “Nossa região é privilegiada nesta época do ano com uma variedade de alimentos ricos em vitamina C, que é um poderoso antioxidante, protege as células, atua na síntese de colágeno e no sistema imunológico”, ressalta Marinês. Boas fontes de vitamina C são laranja, bergamota, acerola, goiaba, mamão papaia, tomate, cenoura e também brócolis.

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A respeito de suplementos, a nutricionista aconselha evitá-los, já que é fácil alcançar a quantidade diária de vitamina C apenas com a alimentação. “A OMS recomenda 45mg/d de vitamina C como suficiente. Um copo de suco de laranja de 200 mililitros tem em torno de 100 mg de vitamina C, 100 gramas de morango têm em torno de 55 a 60 mg. Se você ingerir além do recomendado, o organismo excreta pela urina.”

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