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Alerta

População precisa redobrar os cuidados para evitar a bandeira vermelha

Foto: Alencar da Rosa

Em pronunciamento no final da tarde dessa segunda-feira, 13, por meio da internet, o governador Eduardo Leite anunciou as respostas aos recursos encaminhados pelas prefeituras, que contestavam o mapa de risco preliminar divulgado na última sexta-feira, 10. Das nove regiões que pleiteavam o retorno para a bandeira laranja, cinco foram atendidas, entre elas a Região 28, de Santa Cruz do Sul.

Para as autoridades de saúde, o sucesso em reverter a decisão da bandeira vermelha não deve ser encarado com alívio, mas sim como um alerta para que a situação não se repita nas próximas rodadas de atualização do modelo. A responsável pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis, pediu que os comerciantes, especialmente, colaborem e respeitem os protocolos de segurança, tendo em vista que um possível aumento na classificação de risco restringe ainda mais a atividade. Essa possibilidade já havia sido definida como “trágica” pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Márcio Martins.

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Como já tem feito há algum tempo, Mariluci pediu que as medidas de proteção, como uso de máscara, lavagem das mãos, álcool em gel e isolamento social, sejam redobradas pela população, para que a sensação de ansiedade vivida no último fim de semana não se repita. “A nossa situação está no limite, está na beira da bandeira vermelha. Pedimos a ajuda de toda a população para que a gente consiga permanecer na bandeira la ranja”, salientou a coordenadora. Além disso, lembrou que se a região for classificada com a bandeira vermelha, deverá permanecer nela por pelo menos 14 dias, o que resultaria em transtornos ainda maiores e mais duradouros.

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A mesma linha de pensamento foi adotada pela procuradora-geral do Município de Santa Cruz do Sul, Tricia Schaidhauer. Ela classificou os recursos encaminhados pela Prefeitura e também pela Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) como excelentes, mas ressaltou que o contexto da região é, sim, motivo de preocupação. “Essa vitória, para nós, tem ao mesmo tempo um gosto doce e amargo. O fato de permanecermos na bandeira laranja apenas por recurso significa que se não aumentarmos a cautela e cumprirmos os protocolos de distanciamento e higiene, dificilmente conseguiremos fugir da bandeira vermelha”, finalizou.

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