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Risco alto

Após bandeira vermelha, Amvarp e prefeituras vão recorrer

Após aparecer, novamente, em bandeira vermelha no mapa preliminar do Estado, a região do Vale do Rio Pardo (R28) adotará a mesma estratégia utilizada na semana passada, quando cada prefeitura encaminhou recurso próprio e também foi remetido um recurso conjunto, por meio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp).

Para discutir a situação da região e articular as ações que serão tomadas no decorrer dos próximos dias, os municípios integrantes da Amvarp, juntamente com profissionais do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), estarão reunidos na manhã deste sábado, através de videoconferência. “Precisamos agora, através de um trabalho muito qualificado, tentar novamente reverter essa situação”, destacou Paulo Butzge (PSB), presidente da Amvarp e prefeito de Candelária.

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Reafirmando o discurso que já vem adotando há algum tempo, Butzge voltou a pedir que a população colabore com as autoridades no combate ao novo coronavírus. “Temos que ter um comprometimento das pessoas, precisamos que elas entendam que na semana passada nós não saímos da bandeira vermelha por acaso. Não pode haver a falsa sensação de que na nossa região está tudo bem, porque realmente não está”, finalizou.

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As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira, 20. Os municípios têm até domingo para apresentar recursos ao mapa preliminar. Os pedidos de reconsideração serão avaliados pelas equipes técnicas do governo. A decisão será tomada pelo Gabinete de Crise na segunda-feira, 20, e, à tarde, o mapa definitivo, vigente a partir de terça, 21, será divulgado.

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Nota da região
No cálculo feito pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) juntamente com o Gabinete de Crise, para definir as bandeiras do mapa de risco estadual, a região de Santa Cruz do Sul teve nota final definida em 1,61, semelhante à registrada na semana anterior e ligeiramente acima dos 1,50 que marcam o limite para a bandeira laranja. Dentre os indicadores, um apresentou piora, passando da classificação amarela para a preta em função dos quatro óbitos registrados na semana, enquanto outros três tiveram melhora, o que pode contribuir para que o recurso seja aceito.

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A explicação do Gabinete de Crises para a bandeira vermelha que recai sobre a região está, novamente, na situação da macrorregião dos Vales – que engloba ainda Lajeado e Cachoeira do Sul – e também do Rio Grande do Sul como um todo em relação à Covid-19. As quatro mortes registradas em Rio Pardo, Vale Verde e Venâncio Aires também contribuíram para o crescimento da projeção de óbitos, indicador que agora está na bandeira preta. As regiões de Santa Maria, Uruguaiana, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Erechim e Lajeado também passaram da bandeira laranja para a vermelha. A única que reduziu sua classificação de risco foi Pelotas.

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