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SANTA CRUZ

Futuro do Hospital de Campanha ainda é incerto

Foto: Alencar da Rosa

Inaugurado no dia 23 de março, ainda nas primeiras semanas da pandemia no Brasil e época de muitas incertezas, o Hospital de Campanha de Santa Cruz do Sul, montado no Ginásio Poliesportivo do Parque da Oktoberfest, tem seu futuro ainda indefinido. A estrutura, estabelecida de forma preventiva e com o objetivo de apoiar a rede hospitalar do município no enfrentamento da Covid-19, terá seu contrato de prestação de serviço encerrado no próximo dia 19.

Além dos 50 leitos disponíveis para internação, o local funciona como ambulatório, sendo referência no acolhimento de pessoas com sintomas da doença. Elas são atendidas e encaminhadas a algum dos hospitais, em caso de necessidade. Ainda sobre os atendimentos, os números têm crescido progressivamente e, até a última quinta-feira, 6, 3.837 pessoas já haviam passado pela estrutura, sendo 1.486 delas somente no mês de julho, semelhante ao registrado nos meses de maio e junho somados.

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Apesar do rápido avanço da Covid-19 em Santa Cruz – que hoje tem mais de 130 casos ativos – e no Vale do Rio Pardo, a ampliação da capacidade das UTIs no Hospital Santa Cruz (mais 20 leitos habilitados) e no Hospital Ana Nery (cinco leitos) vem garantindo a internação de todos os pacientes que necessitam, sejam locais ou transferidos de outras regiões. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde acredita que o município possui condições e está preparado para enfrentar as próximas semanas da pandemia.

O contrato com a empresa responsável pela montagem e manutenção da estrutura, que foi renovado em maio pelo valor total de R$ 130 mil, acaba no próximo dia 19 e é custeado integralmente pela empresa Phillip Morris. A Prefeitura informou que uma equipe técnica acompanha a situação e, ao longo das próximas semanas, irá avaliar a necessidade de renovação. Vale ressaltar que mesmo a estrutura dos leitos sendo considerada desnecessária e vindo a ser desmontada, os atendimentos no ambulatório continuarão ocorrendo e o local seguirá como referência para sintomas respiratórios.

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