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EM RECUPERAÇÃO

Comércio avalia resultados positivos nas vendas para o Dia dos Pais em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Marcelo e o time feminino de filhas: manhã de sábado foi reservada para comprar roupa para elas, passear e lanchar no Centro

O número de pessoas nas ruas no Centro de Santa Cruz do Sul indicava que o fim de semana seria especial. O otimismo do comércio no viés comercial do Dia dos Pais se traduziu em filas nas lojas e expectativa de boas vendas, enquanto nas calçadas, pais e filhos aproveitaram o momento para se dar de presente a presença uns dos outros, reforçada em tempos de confinamento e isolamento social.

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Marcelo da Luz da Silva, morador do Bairro Bom Jesus, teve pelo menos seis motivos para comemorar o domingo em família: em casa, são quatro meninas e dois meninos. Na manhã de sábado, ele saiu com as gurias para comprar roupas para elas e fazer um lanche especial no Centro. Ao lado dele, as pequenas Laila, de 5 anos, Liana de 7, Laura de 11 e a caçula, Mariah, de 1 ano e 11 meses, aproveitaram a manhã agradável para passear. “A gente deu uma cuia com uma bomba de chimarrão para ele”, disse Laura, ao ser questionada sobre o presente do papai.

Silva conta que, além do quarteto, é pai do Dener, que tem 14 anos, e do primogênito Éverton, de 22. “Foi o dia de sair com as meninas. Agora que já demos uma volta, iremos tomar um lanche, pois elas estão com fome”, contou o “hexa-pai”. “Os filhos são o maior tesouro que um pai pode ter. Eu tenho seis, amo todos eles, tento passar o melhor para eles, o amor e a vida em família”, ensinou.

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Sobre o presente, Silva se emociona. Para ele, o simples fato de juntar à prole – que em tempo de pandemia torna-se uma aglomeração ao redor da mesa – é um motivo de muito orgulho. “O maior presente é isso, é estarmos juntos.”

Quem também passou o dia colado no papai foi a pequena Cecília Knob, de 3 anos e 10 meses. Na garupa de Guilherme, ela contou para a reportagem que teria que terminar um bolo para dar de presente. “Faz parte de uma tarefa da creche, para ser feita em conjunto”, disse Guilherme.

Na casa dele, no Bairro Várzea, a brincadeira foi garantida nesse domingo. “Eu gosto de andar a cavalo com ele, meu pai é muito legal”, contou. Em troca de tanto amor, o pai da Cecília espera poder passar apenas o melhor para a pequena. “Eu quero ser o exemplo dela, poder mostrar o que é certo e ensinar o melhor caminho”, complementou.

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Cecília e o pai: comemoração em casa | Foto: Rafaelly Machado

Expectativa

Quase a metade dos lojistas santa-cruzenses apostava em uma retomada das vendas para o Dia dos Pais. Na próxima sexta-feira, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) irá confirmar se o volume de consumidores visto na ruas bate com a expectativa dos empresários.

Segundo o presidente da entidade, Márcio Farias Martins, a tendência era de crescimento nas vendas com o período. “Lógico que não será o crescimento esperado, nem o índice do ano passado, mas o próprio otimismo do lojista já deixa tudo melhor, com uma sensação de que o pior já passou”, disse.

Martins revela que, durante a semana, a CDL irá aplicar um questionário junto aos associados para confirmar o desempenho com o Dia dos Pais. “A expectativa é que até sexta-feira já tenhamos estes números, para de uma maneira mais precisa medir como foram as vendas do Dia dos Pais”, projetou o empresário.

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O maior presente é a família presente

Para o pai da Sofia, de 10 anos, e do Izac Levi, de 4 anos, Alexandre Ferreira França, morador do Bairro Faxinal Menino Deus, o domingo passou como uma bênção. Ele conta que o maior presente para um homem é ter filhos e uma família. Zelar e cuidar dela é a forma de retribuir todo o amor deles recebido. “A obrigação do marido é ser fiel à esposa, assim como cuidar dela e dos filhos. Na nossa casa sempre foi assim.”

O tempo a mais juntos faz com que os laços se fortaleçam. Com as crianças em casa, cada vez que o casal precisa sair, a família sai unida. Na manhã de sábado, Izac Levi e Alexandre estavam na fila da loja de roupas. Já as gurias, na fila da loja do celular. “A gente precisa respeitar as regras e evitar aglomerações, por isso nos separamos para realizar as tarefas no Centro”, destacou França.

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Izac Levi, de 4 anos, e o pai, Alexandre Ferreira França, aguardavam em fila nesse sábado | Foto: Rafaelly Machado

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