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Santa Cruz

Hospital de Campanha é desativado após meio ano de funcionamento

Integrantes do 7o BIB e da Defesa Civil começaram ontem a desmontar a estrutura: em seis meses, ninguém foi internado no local

Após seis meses em funcionamento, o Hospital de Campanha de Santa Cruz do Sul, instalado no Ginásio Poliesportivo para atender às demandas da Covid-19, começa a ser desmontado. A decisão por desativar a estrutura, criada com o objetivo de reforçar a rede hospitalar em caso de superlotação, partiu dos membros do Comitê de Emergência e do prefeito Telmo Kirst. Eles julgarem desnecessária a continuação do serviço em virtude da falta de uso. Desde o início da operação, em 23 de março, nenhuma pessoa ficou internada.

Na manhã dessa segunda-feira, 21, três dias após vencer o prazo de prorrogação estipulado para 18 de agosto, militares do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) recolheram as 50 camas que haviam sido emprestadas para os leitos clínicos. Da mesma forma, a Defesa Civil fez a retirada dos colchões e cobertores. Os equipamentos que haviam sido emprestados pelos hospitais serão devolvidos, e os materiais realocados das unidades de saúde também serão levados de volta.

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Quanto aos profissionais que haviam sido realocados, a Coordenação da Atenção Básica trabalha na reorganização das equipes, para que retornem às unidades de saúde o mais breve possível. “Com a liberação desses profissionais do hospital e de alguns do Ambulatório de Campanha, a Secretaria Municipal de Saúde conseguirá reabrir postos que haviam sido fechados no início da pandemia, por falta de profissionais. Já foram reabertas as unidades Pinheiral, Jacob e Belvedere. As próximas serão Linha Monte Alverne e Glória”, explicou a diretora de Saúde, Raquel Rozeno.

O Hospital de Campanha de Santa Cruz foi um dos primeiros montados no Rio Grande do Sul. A manutenção foi paga com recursos doados pela empresa Philip Morris Brasil, e o custo total, com locação da estrutura e materiais, foi de aproximadamente R$ 530 mil.

A Prefeitura ainda não informou como será feito o serviço de dedetização no imóvel, pois nem toda a estrutura do Hospital de Campanha será removida do Poliesportivo. “Tendo em vista que os atendimentos no ambulatório serão mantidos por prazo indeterminado, também não há previsão para liberação do espaço e uso para outras atividades”, explicou Raquel.

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Ambulatório

Os atendimentos de pessoas com sintomas da Covid-19 continuam sendo feitos no Ambulatório de Campanha, também no Poliesportivo. Até a manhã dessa segunda-feira, 5.767 haviam procurado o serviço. Já o horário de funcionamento, que era de 24 horas, teve redução: desde segunda passou a ocorrer das 7 às 21 horas, inclusive aos sábados e domingos. Fora desse período, as pessoas devem procurar o pronto-atendimento do HSC, UPA ou Hospitalzinho. “O serviço é voltado a moradores de Santa Cruz, com idade a partir de 13 anos, que apresentem sintomas leves a moderados do coronavírus, como tosse, febre, calafrios e corizas, mas não apresentem ainda insuficiência respiratória. O ideal é primeiro ligar ao posto de saúde para receber orientações específicas”, esclareceu Raquel Rozeno.

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Vera Cruz

Em três meses, o Ambulatório de Campanha de Vera Cruz, instalado no ginásio do Parque de Eventos, no Bairro Araçá, para atender pacientes com sintomas gripais ou suspeita de coronavírus, acolheu 2.876 pessoas. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas; e aos sábados, domingos e feriados, das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30.

O custo da reforma e manutenção da estrutura foi de R$ 11.130,24, com recursos próprios. A secretária municipal de Saúde, Liseana Palma Flores, ressaltou que o espaço, quando desativado, deverá atender a outras demandas da área de saúde. “Os atendimentos para a Covid no local deverão seguir por tempo indeterminado, mas já planejamos usar a estrutura, no futuro, para práticas integrativas e complementares, como reike, shantala e acupuntura, entre outras. Os valores empregados para a reforma foram baixíssimos e bem aproveitados.”

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