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PANDEMIA

Cinemas de Santa Cruz buscam formas de retomar atividades

Fechadas há seis meses, salas acumulam prejuízos e incertezas sobre volta das sessões | Foto: Pixabay

Um dos setores duramente afetados pela pandemia do novo coronavírus, os cinemas ainda não retomaram as atividades em Santa Cruz do Sul. Segundo a sócia-proprietária do Cine Santa Cruz e Cine Max, Cristchie Bechert, já foram feitos apelos em várias esferas do Poder Público e até agora os cinemas não receberam a liberação para reabertura. Em seis meses de portas fechadas, os negócios enfrentam prejuízos e ainda não há previsão de retorno.

“No Gabinete de Emergências do Município não fomos recebidos e ainda não conseguimos uma reunião. Disseram que não colocarão os cinemas em pauta enquanto essa liberação não partir do Estado”, conta. Outras reuniões foram realizadas na Secretaria de Cultura e na Câmara de Vereadores, onde o protocolo e o pedido de abertura foram apresentados e aprovados por unanimidade. No momento, a solicitação está parada na Prefeitura.

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Por meio da deputada estadual Kelly Moraes (PTB), um documento foi encaminhado ao governador Eduardo Leite. “É uma carta contando a nossa história, falando de nosso protocolo de medidas de segurança e prevenção e solicitando a liberação da reabertura nas hipóteses de bandeira laranja ou amarela em compatibilidade com as demais atividades já liberadas”, explica.

Conforme Cristchie, já há cinemas abertos em Alegrete, Santa Rosa e Três Passos. No mundo, mais de 60% das salas foram reabertas; no Brasil, cerca de 10%. “Estamos no aguardo para que os representantes municipais reflitam e verifiquem que esta situação está insustentável. Estamos falando sobre pessoas que precisam se alimentar e de sua renda para uma vida digna.” A empresária reclama de descaso com a empresa local e familiar e destaca que a cultura não pode ser discriminada neste momento.

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Documento prevê medidas de cuidado e prevenção

No documento entregue ao governador, a gerência dos cinemas se compromete a entrevistar os funcionários, do lado de fora das instalações do cinema, a respeito de sintomas da Covid-19. Em caso de suspeita, o trabalhador seria dispensado imediatamente.

Seria incentivada a compra dos ingressos de forma online, sem sair de casa, e o cinema ofereceria benefícios para a compra pela internet. Durante a venda para cada sessão a capacidade das salas seria limitada a 50%, garantindo o distanciamento entre os clientes. Ambos os cinemas possuem poltronas numeradas, o que facilita o controle de espaçamento entre os espectadores. Seriam vendidos ingressos com distância de duas poltronas entre uma e outra.

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O acesso ao cinema no foyer teria fila regulamentada com demarcação no chão do distanciamento mínimo entre cada ingressante e funcionário. Ao entrar na sala, a pessoa teria a temperatura medida e só seria liberada se estiver em normalidade. O uso de máscara seria obrigatório e álcool em gel 70% estaria disponível em todos os ambientes do cinema. As portas da sala ficariam abertas para garantir a circulação de ar.

Antes da exibição do filme, um vídeo seria passado relembrando os cuidados essenciais, além da fixação de cartazes informativos ao público sobre as medidas de segurança. No intervalo entre as exibições haveria higienização da sala, incluindo a limpeza das poltronas individualmente.

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