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Santa Cruz

Vilões da cesta básica: veja quais produtos puxaram alta nos preços dos alimentos

Foto: Rafaelly Machado

O feijão-preto teve um aumento de 7%

A variação do custo da cesta básica em Santa Cruz do Sul foi de 3,44% no período de 17 de setembro a 8 de outubro. Conforme o levantamento mensal realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), divulgado nessa quinta-feira, 8, o valor passou de R$ 439,69 para R$ 454,84. Este foi um novo recorde histórico desde o início do levantamento, em 2004.

Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução, um ficou estável – o pão francês – e seis tiveram elevação de preço. Com o aumento de R$ 15,15, a cesta básica subiu 7,60% em 2020 e, no comparativo de 12 meses, está 20,84% mais cara que em outubro de 2019. A elevação é de R$ 76,33.

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Em entrevista ao programa Radar, da Rádio Gazeta, o responsável pela pesquisa, o professor Silvio Arend, falou sobre o estudo. “Estamos retomando as atividades e fazendo a pesquisa junto aos supermercados. Tivemos uma elevação de pouco mais de 12% em setembro e, neste início de outubro, mais um aumento de 3,44%.”

As maiores contribuições para esta elevação do custo da cesta básica foram do tomate (contribuição de 4,466%), do arroz (0,397%) e do feijão-preto (0,136%). O arroz, tão comentado nas últimas semanas, teve aumento de 10,877%, acumulando 58,30% em relação ao levantamento de março. Os produtos que mais contribuíram para segurar esta elevação foram a carne bovina (contribuição de -0,673%), a batata-inglesa (-0,662%) e o leite tipo C, de caixinha (-0,272%).

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Trabalho

Com este custo, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o salário mínimo precisaria ter trabalhado 95,756 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou seja, 3,19 horas a mais que em setembro. “É preciso ficar atento às promoções de carne, frutas e verduras. É o momento de aproveitar para poder fazer frente. Arroz e feijão são produtos que dificilmente entram em promoção, porque têm um prazo de validade maior”, explica o professor Silvio Arend.

A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de setembro de 2020, pago no início de outubro, deveria ter sido de R$ 3.792,46 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.

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