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SAÚDE

Índice de vacinação contra a pólio em Santa Cruz chega a 70%

Após a baixa adesão, a campanha de vacinação contra a poliomielite, que terminaria nessa sexta-feira, foi prorrogada em todo o país. No Rio Grande do Sul, o prazo segue até dia 21 de novembro. Com isso, os pais ou responsáveis poderão procurar também as unidades de saúde para fazer a atualização da caderneta de vacinação das crianças menores de 15 anos. A campanha também estipulou um segundo Dia D de mobilização, o mesmo sábado, 21, que marca o encerramento do período de imunização. Neste dia haverá horários especiais em todos os postos.

Em todo o Estado, a cobertura vacinal registrada até a tarde de quinta-feira era de 54,1% do público-alvo, quando a meta é chegar a 95%. Na região da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), a situação não é diferente. O último levantamento aponta para 54,75% de cobertura. Das 14.971 crianças que devem ser imunizadas, apenas 8.196 receberam a dose.

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Embora nenhum dos municípios tenha atingido a meta, dois deles estão mais próximos – Herveiras com 80,65% e Mato Leitão com 79,29%. Candelária é o que apresenta o menor índice, só 36,97%. Nos demais a cobertura varia entre 40% e 70%. Em Santa Cruz, das 5.531 crianças de 1 ano a menores de 5 anos, 3.866 haviam recebido a dose até o fim da tarde dessa sexta, o que representa cerca de 70%.


Uma das responsáveis pelo setor de imunização da 13ª CRS, Jaqueline Thier Müller, adverte que a pandemia tem impactado a procura. “O medo dos pais de se deslocarem até a unidade de saúde pode ter contribuído diretamente nos resultados. Insisto que todos os locais de vacinação se organizaram para aplicar as doses e receber estas crianças sem risco de contaminação”, afirma.

Ela alerta ainda que embora a paralisia infantil esteja erradicada no Brasil, ainda há risco de ressurgimento da doença, que afeta países do Oriente Médio. “Se hoje não vemos mais crianças e adultos com sequelas da doença é graças a todos os anos em que os pais levaram seus filhos para vacinar. Temos que manter isso, pois infelizmente corremos o risco de reintrodução do vírus. Em países como Afeganistão e Paquistão, a poliomielite é endêmica e o vírus circula livremente, registrando novos casos todos os anos”, esclarece.

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