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Fumicultura

Por dentro da safra: depois da chuva, seguimos com a colheita

Foto: Giovane Weber

Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos a novembro e, depois da chuva providencial da última semana, as lavouras agora podem se desenvolver plenamente. O tabaco, em especial, ficou verdinho, bonito, e cresce muito bem, abrindo as folhas ponteiras. O problema pode vir na colheita, caso alguém se descuide. Em nossa propriedade, não colhemos na semana passada; apenas em lavoura dos meus pais, nas quais já colhemos a terceira apanha. Mesmo que as plantas tenham se renovado com a chuva, nessa segunda e nesta terça estamos envolvidos em colher a segunda apanha em nossas plantações. Vamos passar alguns mil pés a mais para encher a fornada, pois só vamos tirar uma, duas ou no máximo três folhas, apenas as amarelas. Se não fizéssemos isso, poderíamos nos complicar, pois acabariam se acumulando muitas folhas por colher mais adiante. Isso é ser prevenido e evitar contratempos no futuro.

Água que renovou o ânimo no meio rural
As chuvas foram boas não só para o tabaco. Todas as culturas agrícolas foram beneficiadas. O feijão da safrinha agora está no ponto, com as vagens plenamente carregadas, e outras culturas estão se desenvolvendo muito bem. Essa chuva veio na hora certa.

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E fizemos a colheita da Jahres Kartoffel
Depois de quatro meses, na sexta-feira pela manhã fizemos a colheita da batatinha plantada no dia de São João, 24 de junho, a famosa Jahres Kartoffel, batatinha de ano, uma tradição familiar que minha mãe mantém, de sempre fazer o plantio nessa data, antes de o sol nascer. A batatinha realmente ficou de excelente qualidade. Assim, temos o suficiente para abastecer três famílias, a minha, a dos meus pais e a do nosso vizinho, seu Nestor Hentschke, pois fizemos o plantio em parceria: um disponibilizou a semente, outro a área de terra e o terceiro o fertilizante, e na mão de obra todos colaboraram. Assim, temos batatinha bonita, de qualidade, saudável, para ser saboreada o ano todo. Na foto abaixo estamos eu, minha esposa Louvane, minha filha Giovana, minha mãe, dona Rosa, e nosso vizinho, seu Nestor. O pai, seu Aloísio, ficou em casa conduzindo as estufas na secagem do tabaco.

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Uma segunda para lembrar dos antepassados
Na segunda, 2, transcorreu o Dia de Finados. Deixo aqui registro de quanto a data é importante para lembrarmos de nossos entes queridos, e de seu papel para que nós próprios possamos estar aqui. É com o exemplo e a memória de quem nos antecedeu que cumprimos a nossa missão.

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