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OBITUÁRIO

Morre Wiro Bohnen, aos 81 anos

O seu primeiro trabalho foi como um office boy da época no antigo Salão Frantz (da foto, hoje sendo restaurado)

A Covid-19, que já enlutou milhares de famílias no Brasil, também vitimou o santa-cruzense Wiro Bohnen, aos 81 anos, no último dia 16 de março. Ele era muito conhecido em todo o interior de Santa Cruz do Sul e na região, e inclusive foi distribuidor representante da Gazeta do Sul, por mais de 15 anos, do popular “Pacote 26” do jornal que chegava a Alto Boa Vista, sua terra natal, e localidade na qual residia, nas décadas de 1960 e 1970, estabelecido com armazém de secos e molhados e empresa de transporte.

Seu Wiro nasceu em 4 de julho 1939. Casou com Nilva Irena Muller em 1961 e teve três filhos. O seu primeiro trabalho foi como um office boy da época no antigo Salão Frantz (da foto, hoje sendo restaurado), onde havia um grande ponto de comércio.

Serviu na sua juventude o Exército Brasileiro na cidade de General Câmara. Em Alto Boa Vista, iniciou a vida como agricultor, por cinco anos. Após, em 1967, adquiriu armazém de secos e molhados e estabeleceu comércio na localidade.

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Foi sempre muito participativo na comunidade escolar, na formação e na participação das comunidades católicas e evangélicas, e também teve grande participação na vida do Esporte Clube Corinthians, de Alto Boa Vista. Nessa época é que foi distribuidor representante da Gazeta do Sul, e sempre fazia questão de prestigiar e de participar dos encontros de final de ano dos representantes da Gazeta.

Depois estabeleceu o trabalho de transporte na localidade e por muitos anos fortaleceu a economia com transporte de tabaco para indústrias como a antiga Tabra, a Rio Grande Tabacos, de Venâncio Aires; a antiga Sudan; a Kannenberg, de Sinimbu; a Boettcher & Wartchow; a Souza Cruz, entre outras. Também transportou muitos suínos para o Frigorífico Excelsior.

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Cada agricultor naquele tempo vendia muitos animais. Além disso, fazia o transporte de madeiras, pedras, adubos, numa rotina das atividades em muitas localidades, como Paredão, Linha do Moinho, Entrada São Martinho, Boa Vista, Travessa Bohnen, Linha Santa Cruz, Pinheiral, Linha Nova, Rio Pardinho, entre outras. Permaneceu neste segmento até 1985, quando veio morar no Bairro Arroio Grande, e continuou com transporte até a sua aposentadoria.

Seu Wiro veio a falecer no último 16 de março, aos 81 anos, e marcou muito sua passagem nesta dimensão terrena, onde fez e deixou uma multidão de amigos. “Viver e deixar viver” foi uma frase sua, e com a qual viveu sua existência. Deixa enlutados a esposa Nilva, os filhos Nasário Eliseu Bohnen, Marlene Comiran e Paulo José Bohnen, e os netos Gustavo, Bruna, Vitória e Paula Amanda.

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