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NOVO DECRETO

Missas e cultos podem ter até 25% da lotação máxima

Foto: Alencar da Rosa

Dom Sinésio

O velório será realizado na Catedral São João Batista, a partir das 9 horas

A mudança no limite de ocupação de cultos e missas agradou os representantes religiosos de Santa Cruz do Sul. Depois da decisão do ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da atualização do decreto estadual, as celebrações religiosas podem agora lotar até 25% da capacidade máxima prevista para os locais, ante a limitação de 10%, ou 30 pessoas, que vigorava anteriormente. Essas regras valem também para as bandeiras preta e vermelha do modelo de distanciamento controlado.

Conforme o pastor Sandro Pimenta, que representa o Conselho dos Ministros Evangélicos de Santa Cruz do Sul (Comesc), é possível ampliar a capacidade de fiéis no interior dos templos e respeitar as medidas de segurança. “As igrejas estão respeitando rigorosamente todos os protocolos de distanciamento. Disponibilizamos álcool em gel em diversos locais para que as pessoas façam a higienização das mãos e evitamos a todo momento as aglomerações”, afirma.

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Ele recorda que desde o ano passado as igrejas já estão adaptadas aos protocolos e, dessa forma, não há registro de contaminação no interior das instituições, tanto em Santa Cruz como na região. “As igrejas têm essa condição de abrigar, de ter um pouco mais de volume. Até porque hoje há uma necessidade das pessoas de poderem se movimentar nesse sentido de prestar o seu culto a Deus”, diz Pimenta.

A Diocese de Santa Cruz do Sul também pretende adaptar-se às novas regras. Segundo o padre Roque Hammes, as igrejas vêm respeitando integralmente o que determinam os decretos estaduais e municipais. “Claro que as celebrações ficam bem mais bonitas e participativas com mais pessoas, mas nós primamos pelo cuidado com a saúde, então seguimos aquilo que se coloca”, afirma. Atualmente, a única igreja que organiza missas diárias em Santa Cruz é a Catedral São João Batista. Nas demais, somente aos finais de semana.

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Especialista discorda da mudança
O médico epidemiologista Paulo Petry, que também é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), afirma que o momento não é adequado para a ampliação. Segundo ele, a maior capacidade das celebrações religiosas gera maior movimentação de pessoas nas ruas e no transporte público, o que aumenta a disseminação do coronavírus. Petry reforça a necessidade do distanciamento e adoção de medidas que evitem a circulação de pessoas, o que comprovadamente previne a transmissão.

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