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Economia

Expectativa é de melhora para o comércio após mais flexibilização

Foto: Rafaelly Machado

Ao confirmar a sétima semana consecutiva de bandeira preta em todo o Estado, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou na última sexta-feira a flexibilização nos protocolos de distanciamento controlado, que entraram em vigor já no sábado. Dentre as mudanças, está a permissão de funcionamento do comércio considerado não essencial também aos fins de semana, das 5 às 20 horas, mesmo horário estabelecido para operar em dias de semana. As novas regras trouxeram ânimo para comerciantes e prestadores de serviços, que vinham amargando perdas por causa das restrições mais severas nas últimas semanas.

A decisão de ampliar o atendimento nas lojas, bares e restaurantes e permitir atividades em academias e igrejas, além de outros critérios para manutenção da atividade econômica, foi possível, segundo o governo, devido ao reforço na fiscalização e compromisso firmado com os gestores municipais. De acordo com o Palácio Piratini, dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 402 já apresentaram planos de fiscalização de atividades.

Em cidades como Santa Cruz do Sul, o movimento na área central no sábado aumentou. Com as portas abertas, os estabelecimentos passaram a receber o público seguindo as regras de distanciamento. O mesmo ocorreu em restaurantes, que tiveram o atendimento permitido a partir das flexibilizações anunciadas pelo governador.

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Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL), Ricardo Bartz, a abertura aos finais de semana é positiva para aquelas pessoas que não podem fazer suas compras de segunda a sexta-feira. Além disso, segundo ele, espera-se um impacto positivo nas vendas. “À medida que as flexibilizações ocorrem, elas trazem esperança de retomada das atividades e dos negócios e a tendência é de aumento de consumo e consequentemente de vendas e operações nas lojas. E as vendas de sábado representam muito para os estabelecimentos”, destaca.

No entanto, uma das preocupações, conforme Bartz, envolve a liberação das aulas presenciais nas escolas. Com as instituições de ensino fechadas, muitos trabalhadores não têm onde deixar seus filhos para ir ao trabalho. “Todo mundo está sendo afetado com isso. Temos muitos trabalhadores no comércio, na indústria e prestadores de serviços que não têm onde deixar seus filhos para ir trabalhar. Lógico que todas as medidas precisam ser tomadas com relação à segurança das crianças, porque ainda vivemos uma situação crítica, mas essa é uma questão que reflete em todos os segmentos”, aponta.

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Para evitar o agravamento da pandemia e permitir a retomada plena da normalidade, os lojistas estão respeitando de forma rigorosa os protocolos sanitários, garante Bartz. “Eles estão controlando para que não haja aglomerações na parte interna e externa dos estabelecimentos, e mantendo os cuidados como o distanciamento entre os colaboradores. Algumas lojas, inclusive, estão trabalhando com equipe reduzida para não gerar aglomerações e controlando o acesso. Tenho certeza que todos estão fazendo sua parte para que a situação não se agrave. É preciso manter os cuidados, mas não podemo os deixar de trabalhar”, reforçou.

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Regras para os dias de semana
Supermercados:
não possuem mais restrição de horário

Bares e restaurantes: podem atender presencialmente das 5 horas às 22 horas. Os clientes devem sair até as 23 horas.

Comércio não essencial: pode receber clientes das 5 horas às 22 horas. Após, somente por telentrega.

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Academias: podem operar das 5 horas às 22 horas, com limitação de dois alunos por profissional e uma pessoa a cada 16 metros quadrados.

Igrejas: podem realizar celebrações das 5 às 22 horas, limitadas a 10% da capacidade máxima ou 30 pessoas no máximo.

Demais serviços ainda devem respeitar o horário das 5 horas às 20 horas.

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