Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Covid-19

Em Santa Cruz, frascos de vacinas têm menos doses do que o previsto

Foto: Rafaelly Machado

Depois de diversos relatos de municípios no Brasil inteiro, a Vigilância Sanitária de Santa Cruz do Sul também vem percebendo uma diferença entre a quantidade de doses previstas em cada frasco da CoronaVac e o que os vacinadores realmente conseguem aproveitar. Os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan vêm envasados em ampolas de dez doses, mas o rendimento tem ficado abaixo disso nos últimos lotes recebidos.

Conforme o coordenador do Programa Municipal de Imunizações, Róger Rodrigues Peres, as equipes que atuam na aplicação das doses vêm percebendo essa discrepância há cerca de duas semanas, quando os vacinadores começaram a relatar a dificuldade de extrair as dez doses de cada frasco. “Esses relatos vieram agora a se confirmar, com outros municípios também alertando para isso. Na oportunidade já fizemos a comunicação à 13ª Coordenadoria Regional de Saúde para que fosse feito o encaminhamento dessa situação”, explica.

LEIA MAIS: Após perda de doses, Butantan vai reforçar orientações sobre aplicação de vacinas

Publicidade

Róger destaca ainda que o fato de a situação ocorrer em outros locais demonstra que não é um erro isolado. “Nos traz uma maior segurança de que os vacinadores daqui seguem atuando da maneira correta e com o material adequado, mas que talvez o produto tenha alguma situação excepcional.” Outra questão apontada por ele é que o Butantan é responsável pela produção de outros tipos de vacina, como a da influenza, e que não há registros até o momento de problemas desse tipo com nenhuma delas além da CoronaVac.

LEIA TAMBÉM: 1,5 milhão de brasileiros estão com segunda dose atrasada

Anvisa investiga o problema
Após as notificações feitas por diversos Estados, o Ministério da Saúde recomendou que os municípios registrem no formulário técnico quando houver dificuldade para extrair a quantidade de doses declarada nos rótulos das vacinas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável por analisar essas ocorrências e afirmou que nenhuma possibilidade está descartada. O Instituto Butantan declarou que a hipótese mais provável é a falha na técnica de aspiração e, com isso, há desperdício do produto. Para solucionar o problema, haverá uma alteração na bula com instruções mais precisas.

Publicidade

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.