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Santa Cruz

Começa nesta segunda a vacinação para pessoas com 61 anos ou mais

Foto: Rafaelly Machado

Silvania Barbosa esperava ansiosa pela sua vez: “Agora me sinto mais tranquila”

Com a nova remessa de 441.550 doses de vacinas contra a Covid-19 (173.800 da CoronaVac, do Instituto Butantan, e 267.750 da AstraZeneca, da Fiocruz), que o Estado recebeu na última sexta-feira, 16, e distribuiu às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS), será possível ampliar o grupo de pessoas que receberão o imunizante. Em Santa Cruz do Sul, já foram contabilizadas 35.961 doses entre a primeira e segunda aplicação, e a Secretária Municipal de Saúde irá ampliar nesta segunda-feira, 19, a vacinação para idosos com 61 anos ou mais.

A imunização irá ocorrer novamente no Parque da Oktoberfest, no sistema drive-thru, nas casinhas da Vila Típica e para pedestres no Pavilhão Central. O horário de atendimento será das 8 às 17 horas, inclusive ao meio-dia. A aplicação da segunda dose seguirá na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), pelo formato drive-thru no Memorial da Unisc e para pedestres no ginásio da universidade. O atendimento será prestado de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

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Para fazer a aplicação é necessário apresentar o documento de identidade, com CPF, e a caderneta de vacinação, que comprova o recebimento da primeira dose. O intervalo entre as aplicações é de 28 dias no caso da Coronavac (Sinovac/Butantan) e de 12 semanas no caso da Covishield (Oxford/ Astrazeneca/Fiocruz).

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Equipes aplicam 1,4 mil doses na manhã de sábado
A esperança de vencer a pandemia foi renovada para centenas de santa-cruzenses na manhã de sábado, 17. Formado por pessoas com 62 anos ou mais, o público compareceu cedo ao Parque da Oktoberfest para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Antes mesmo das 8 horas, horário marcado para o início da imunização, uma grande fila de veículos formou-se. Ao todo, foram aplicadas 1.448 doses.

Os carros quase davam a volta no Parque da Oktoberfest. Mas a ação dos profissionais da saúde foi rápida. A cada dez segundos, os automóveis avançavam na fila e a organização chamou a atenção. “É bastante gente, mas andou muito bem, bem organizado”, comentou o santa-cruzense Dedé Barbosa, de 65 anos.

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A agente de saúde Cláudia da Silva Ferreira explicou os procedimentos que possibilitaram o bom atendimento. “Tem uma equipe que chega às 6 horas e organiza os carros, junto dos militares, e faz os cadastros das pessoas a serem vacinadas. Depois uma outra equipe chega às 7 horas para auxiliar. Às 8 horas chegam os vacinadores para darmos sequência. Essa dinâmica faz com que flua bastante o trabalho”, disse Cláudia.

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“Veio a vacina e agora, quanto mais pessoas a gente imunizar, melhor vai ser para a população em geral. Precisamos pensar no bem de todos”, finalizou a agente de saúde, que trabalha no posto do Bairro Faxinal/Menino Deus.

Cláudia: “Quanto mais pessoas a gente imunizar, melhor vai ser para toda a população” | Foto: Rafaelly Machado

Sensação de alívio
A possibilidade da imunização deixou esperançosos os santa-cruzenses que foram ao Parque da Oktoberfest no sábado. “Graças a Deus, a primeira dose já foi. Eu estava ansiosa por fazer, pois tenho minha mãe com quase 90 anos em casa, então, estamos todos nos cuidando. Precisamos nos proteger, estava acompanhando para ver quando chegaria a minha idade e agora me sinto mais tranquila”, comentou a santa-cruzense Silvania Barbosa, de 62 anos, no caminho do drive-thru, junto à Vila Típica.

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Já na parte dedicada ao atendimento de pedestres, no Pavilhão Central, Sezário Delmo Diehl, de 66 anos, não escondeu o alívio em receber a primeira dose. Ele não havia feito a imunização quando surgiu a opção para sua idade, em virtude de um teste que realizara para verificar se estava com Covid-19. “Senti sintomas, consultei e estava com suspeita, tanto eu como minha esposa. Por isso não havia feito a vacina. Felizmente, após passar o período, veio o resultado de que não estávamos com a doença”, comentou Diehl, que acompanhou pelo rádio o momento para buscar a dose.

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“Desde cedo fico sintonizado na Rádio Gazeta e escutei que nesse sábado teria a vacinação, por isso vim”, salientou o morador do Bairro Faxinal/Menino Deus. A ansiedade para receber a dose gerou apreensão, pois ele pensava que a picada no braço poderia doer. “Não senti nada. Brinquei com elas que era pra me avisar a hora que era pra chorar”, disse Sezário em meio aos risos.

Sezário teve que esperar, pois estava com sintomas da Covid: exame deu negativo | Foto: Rafaelly Machado

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