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FENÔMENO

Nuvem de gafanhotos pode voltar a aparecer só em 2022

No ano passado, a ameaça trazida pela nuvem de gafanhotos que estava na Argentina e se aproximava do Rio Grande do Sul alertou diversos profissionais e também produtores rurais gaúchos. Afinal, se esses insetos chegassem ao Brasil, ingressando no Rio Grande do Sul, poderiam causar prejuízos às lavouras e às pastagens.

O fenômeno é mais comum com temperatura elevada. O biólogo Andreas Köhler, professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), explica que a ocorrência de insetos é um processo cíclico, ou seja, tem altas e baixas.

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“Assim como os gafanhotos conseguiram se proliferar em condições favoráveis, agora, no inverno e em época de chuvas, reduziram sua população. Na semana passada, li um artigo que prevê que somente no final de ano, caso o clima ajude, poderia se formar uma nova nuvem”, diz Köhler.

“No momento, o monte de gafanhotos colocou os ovos, e, caso as condições sejam favoráveis, poderiam formar nuvens quando adultos, isto é, daqui a alguns meses”, complementa. Além disso, o especialista detalha que ciclos biológicos não costumam ser anuais, e essas pragas aparecem de dois em dois ou de sete em sete anos. “A próxima nuvem poderia se formar talvez em 2022. Vamos ver o que o aquecimento global vai nos trazer”, cita.

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