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OBRAS

Deputado visita escolas estaduais de Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Acompanhado de líderes locais, Faisal Karam (de máscara branca) visitou a Escola Mânica e observou as instalações improvisadas

O deputado estadual Faisal Karam (PSDB) esteve em Santa Cruz do Sul nessa quinta-feira, 13, para visitar as escolas estaduais Ernesto Alves de Oliveira e José Mânica. Ele é o presidente da Frente Parlamentar de Obras nas Escolas Estaduais, criada no início do mês.

Karam conversou com o diretor do Mânica, Vinícius Finger, e teve contato com a realidade da escola, que tem uma estrutura improvisada há nove anos, após a demolição de um dos prédios. No início de abril, a Justiça determinou que o Estado deve continuar a reconstrução. O projeto já foi encaminhado para Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação, responsável pelo orçamento. Com a liberação de recursos, a previsão é de início das intervenções em outubro.

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Secretário da Educação do governo Eduardo Leite durante 26 meses, Karam assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa em março. Para ele, o problema não é ausência de recursos para as obras. O principal entrave é a falta de agilidade nos projetos e a definição de prioridades. “É o peso da máquina pública, que se arrasta há pelo menos 30 anos, em praticamente todos os segmentos. A exceção é o setor tributário, que funciona muito bem”, destacou.

“A cada quatro anos, as ideias mudam e não há uma política pública de priorização. Diferente do SUS, por exemplo, que trabalha com regras claras. A Educação não é prioridade, tanto que os professores ainda não foram vacinados para a Covid-19”, complementou.

De acordo com o deputado, romper os gargalos estruturais é o principal desafio do atual governo. “É inadmissível levar até um ano e meio para finalizar um projeto, mais dez meses para licitar e outros seis para contratar. Termina o mandato e a obra não saiu do papel”, comentou.

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A Escola Mânica, segundo ele, é um exemplo de como os processos são lentos. “O Estado tem um custo elevado com o aluguel de contêineres e o prédio já poderia estar construído. Além disso, perdeu metade dos alunos pela precariedade da infraestrutura. Parece que o interesse do Estado é terminar com a escola”, comentou. Além disso, o prédio de dois andares onde fica a parte administrativa e algumas salas de aula já apresenta problemas estruturais.

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Mais salas na Ernesto Alves

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Durante a manhã, Karam esteve na Escola Ernesto Alves e recebeu um ofício da diretora Janaína Venzon, do presidente do Conselho de Pais e Mestres (CPM), Angelo Ramos Oliveira e da presidente do Conselho Escolar, Reni Markus. A solicitação é pela construção de cinco salas de aula para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

“Tivemos 842 inscrições de alunos neste ano, mas conseguimos aceitar 230. Muitas famílias buscam a escola pela localização central. Estamos com um total de 1.275 alunos nos três turnos”, detalhou a diretora. Karam assegurou que o pedido será encaminhado à atual secretária da Educação, Raquel Teixeira.

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