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CORONAVÍRUS

Região debate a flexibilização dos protocolos no combate à pandemia

Foto: Rafaelly Machado

Após o anúncio no novo sistema de monitoramento da pandemia no Estado, os municípios do Vale do Rio Pardo decidiram seguir os protocolos obrigatórios e variáveis estabelecidos pelo governo no combate à pandemia pelo menos neste começo de semana. No entanto, a tendência é de que ocorram mudanças nos próximos dias.

Uma reunião para tratar do assunto está prevista para esta terça-feira, 18, com a participação dos representantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e da Coordenadoria Regional de Saúde. No encontro devem ser debatidas flexibilizações nas atividades econômicas e sociais nos municípios de Boqueirão do Leão, Candelária, Encruzilhada do Sul, General Câmara, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Havia expectativa de que eventuais ajustes nos protocolos para a região fossem anunciadas ainda no fim de semana. Mas em razão do curto espaço de tempo para analisar as mudanças, a opção foi por acompanhar, por enquanto, o conjunto de regras em vigor no Estado.

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LEIA MAIS: Vale do Rio Pardo decide seguir protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado

Na última sexta-feira o governador Eduardo Leite anunciou a adoção de um novo formato de monitoramento da pandemia, que passou a valer nesse domingo, 16. Batizado de 3As ele substitui a regra das bandeiras que vinha sendo adotada desde o início da pandemia. A ferramenta mantém critérios sanitários, sob novas evidências científicas, mas busca simplificar o monitoramento e os protocolos.

Baseado em avisos e alertas, o sistema prevê três tipos de protocolos a serem seguidos. Dois deles são de cumprimento obrigatório geral e por atividade, enquanto o outro é específico por setor econômico e poderá ser flexibilizado pelos municípios. Entretanto, o uso de máscara de proteção, de cumprimento das medidas de distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa e ventilação natural dos espaços e higienização das mãos, independentemente do lugar de convívio social, seguem valendo entre as regras gerais.

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Com o novo sistema, o governo gaúcho seguirá acompanhando os indicadores diariamente, com base nos dados dos hospitais de referência para leitos de UTI, que totalizam 21 regiões Covid e sete macrorregiões. A equipe técnica do governo do Estado, representada pelo grupo de trabalho (GT) Saúde do Comitê de Dados, seguirá analisando permanentemente o quadro da pandemia, bem como a velocidade da propagação e a capacidade de atendimento, além da evolução da vacinação na população. A qualquer momento – diferente do sistema anterior, em que o boletim era feito somente na sexta-feira – uma das três medidas poderá ser tomada conforme a gravidade da situação.

LEIA MAIS: Entenda como vai funcionar o novo sistema de monitoramento da pandemia

PARA ENTENDER

Em qualquer lugar
Usar máscara, bem ajustada e cobrindo boca e nariz. Manter no mínimo 2 dois metros de distância de outras pessoas sempre que possível e não menos que um metro (nos postos de trabalho, em filas e cadeiras de espera, ao circular e, inclusive, ao receber visitas em casa). Garantir a ventilação natural e a renovação do ar, com portas e janelas bem abertas ou sistema de circulação de ar. Limpar bem as mãos e as superfícies com água e sabão, álcool 70% ou similares.

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Nas empresas
Manter trabalho e atendimento remotos sempre que possível, sem comprometer as atividades. Realizar busca ativa de trabalhadores com sintomas respiratórios e encaminhar para atendimento de saúde as pessoas com quadro suspeito ou duvidoso. Assegurar o isolamento domiciliar para trabalhadores e familiares com suspeita de Covid-19 até acesso à testagem adequada e, em caso de confirmação, manter afastamento preferencial de 14 dias ou conforme orientação médica. Ocupar em horários diferentes os espaços coletivos de alimentação, mantendo distância mínima entre colegas.

No trabalho e no atendimento ao público
Controlar e respeitar a lotação máxima permitida nos ambientes. Fixar cartazes com lotação máxima e uso obrigatório de máscara na entrada dos ambientes e em locais de fácil visualização e fiscalização. Definir e respeitar fluxos de entrada e saída de clientes e trabalhadores para evitar aglomeração. Disponibilizar álcool 70% ou similar para limpeza das mãos. Manter no mínimo 2 metros de distância entre mesas e grupos em restaurantes e espaços de alimentação. Vedar e coibir qualquer aglomeração.

LEIA MAIS: Em novo sistema, Estado emitirá alertas e regiões terão 48 horas para apresentar ações

Protocolos de atividades
Além de atender integralmente aos Protocolos Gerais Obrigatórios, as regiões deverão seguir normas específicas. As atividades foram divididas em 42 grupos e separadas por nível de risco – médio/baixo, médio e alto. Quanto maior o risco, maior o nível de rigidez dos protocolos.

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Protocolos obrigatórios
Definidos pelo governo estadual, são específicos e devem ser seguidos pela população em cada atividade, em todos os municípios. No geral, são portarias da Secretaria da Saúde (SES) ou da Secretaria da Educação (Seduc) que já estão sendo seguidas pelos respectivos setores.

Protocolos variáveis
Também serão definidos pelo Estado, mas servirão como referência para cada atividade, considerando o risco e o quadro atual da pandemia. No entanto, essas regras poderão ser ajustadas por uma região para adequá-las à sua realidade, desde que cumpram os requisitos mínimos. É isso que será discutido no Vale do Rio Pardo.

LEIA MAIS: Modelo de bandeiras no Estado será substituído por um sistema de alertas

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ENTENDA OS 3AS

AVISO: quando detecta uma tendência, o GT Saúde emite um aviso para a equipe técnica da região. A região deverá redobrar a atenção para o quadro.

ALERTA: quando identifica uma tendência grave, o GT informa o Gabinete de Crise sobre a necessidade de emitir um alerta para a região. Com isso, o Gabinete de Crise decide se deve ou não emitir esse alerta para a região, que seguirá sendo monitorada.

AÇÃO: se o Gabinete de Crise decidir emitir um alerta, a região terá 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar uma proposta de ações a serem tomadas. Se a resposta da região for considerada adequada, a proposta é aplicada imediatamente.

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