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Coluna da Renata

A sexualidade muda ao longo da vida? Parte 2

A dúvida presente é, muitas vezes, representada por alguma preocupação, se relaciona às mudanças de comportamento, sensações, necessidades e satisfação no desempenho das ações sexuais. A mudança maior está relacionada não somente com a idade cronológica, tipo 30 ou mais anos, mas sim com aspectos de maturidade e vivências de atividade sexual entre os indivíduos.

Por outro lado, para a grande maioria dos adultos, as relações íntimas representam um aspecto importante de suas vidas. Ter uma auto imagem pessoal satisfatória vai depender de como os indivíduos vivem sua sexualidade. E isto é relacionado às fases anteriores pelas vivências, experiências e do conhecimento adquirido.

LEIA TAMBÉM: A sexualidade muda ao longo da vida? Parte 1

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Os adultos tendem a viver essa experiência em estilos muito variados e, atualmente, diferente ao que a sociedade indicava como namorar, noivar e casar para iniciar a vida sexual. Podemos analisar que modernamente as pessoas ficam solteiras por mais tempo, coabitam (viver juntos sem casamento) e até casam. A prática sexual é vivida intensamente sem a obrigatoriedade de definição de relações entre as pessoas.

Dessa forma, essa liberdade tem revelado aspectos de muita diversidade e possibilidades de haver relacionamentos variados. Sabe-se, no entanto, que essa liberdade de comportamento sexual pode gerar muita insatisfação podendo levar a relações pessoais superficiais, descartáveis e frustrantes. Também podem se manifestar e aparecer as disfunções sexuais, tanto em homens quanto em mulheres.

Disfunção é o termo médico usado para alterações do desempenho sexual, que gera insatisfação ou sofrimento, muitas vezes por bastante tempo pela dificuldade das pessoas reconhecerem o fato, achando que vai passar e que é assim mesmo e por não saber que podem melhorar buscando ajuda profissional.

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Disfunção no homem pode ser falta de ereção (pênis não fica rígido), ejaculação cedo ou retardada e falta de orgasmo. Na mulher, dor ou dificuldade na penetração, falta de orgasmo. Em ambos, pode se apresentar a diminuição ou falta de desejo, mais frequente entre as mulheres. Todas essas disfunções têm tratamento medicamentoso e psicoterapêutico.

Estas são as principais questões presentes na vida sexual adulta: 

1– Por que não tenho mais tanto ou nenhum interesse sexual pelo/a parceiro/a?

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2 – O desempenho através da excitação com ereção está falhando?

3 – Por que não consigo mais chegar ao orgasmo?

4 – Será que isso tem relação com os hormônios?

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Relembrando que toda atividade sexual vivida entre pessoas tem como indicativo pressuposto de relacionamento, isto quer dizer, trocas pessoais, não somente prática de coito ou penetração. A sexualidade é vivenciada como um todo, com intercomunicação, toques, carinhos, estímulos auditivos e visuais agradáveis.

É importante ressaltar que a maioria pode ser representada por mitos e tabus sexuais construídos ao longo da vida por aprendizado resultante de condutas ditadas pela sociedade e próprias experiências. Alguns exemplos: a ereção indica necessidade de relações sexuais imediatas; sexualmente, a mulher é passiva e o homem é ativo; a masturbação é uma prática restrita aos homens; todo o contato físico deve, necessariamente, terminar numa relação sexual; o tamanho do pênis influi no prazer da mulher; a mulher tem menos necessidade de sexo do que o homem; o homem não deve falhar nunca;  o desejo e a potência sexual diminuem sensivelmente depois dos 40 anos; o álcool é um estimulante sexual; sexualmente, a mulher é passiva e o homem é ativo; se a mulher não é charmosa e jovem, não pode gozar de uma boa relação.

Mitos são fruto de falta de conhecimentos e devem se desconstruídos porque são falsos. Podem resultar em pensamentos incorretos e que atrapalham o desempenho sexual, especialmente, na fase adulta.

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