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Conversa Sentada

As falácias do desarmamento

Seguidamente aparecem na imprensa notícias de pessoas que, ante um assalto, atiraram no bandido, matando-o ou o ferindo. E destacam: o atirador tinha registro e porte de arma. Que bom! Mas o que tem isso com a legítima defesa do cidadão? Em outras palavras, se eu sou assaltado, ameaçado de morte, sou proibido de me aproveitar de um momento de distração, tirar a arma do meliante e lhe dar um tiro, só porque não tenho porte e nem registro dessa arma? Vou mais longe: claro que é ilegal você possuir arma em casa sem registro. Mas se você sofrer a iminência de levar um tiro do assaltante, dentro de sua casa ou fora dela, não havendo outro meio de defesa, pode usar um revólver, fuzil ou canhão para se defender. Você não terá cometido o delito de homicídio. A falta de licença ou registro são outros quinhentos. Se o fuzil é o único meio ao seu alcance, naquele momento, para salvar sua vida ou de sua família, bala no criminoso. Está chocado com o que eu digo? Está na lei o direito sagrado à legítima defesa.

Como dizem os da terra do Tio Sam, um revólver em casa retira a diferença que há entre um musculoso assaltante de 18 anos e um idoso de 81.

O Estatuto do Desarmamento foi e é um dos grandes embustes contra a cidadania. Hoje é uma “via-crúcis” ter uma arma legal. E os bandidos, covardemente, sabendo disso, matam sem parar, invadem casas, estupram mulheres indefesas.
O que se dizer dos agricultores que moram em locais isolados?

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Penso que possuir uma arma deve ser um direito facilitado. Sim, acho importante treinamento prévio numa entidade autorizada, idade mínima, bons antecedentes, laudo psicológico. E vamos parando por aí com as exigências porque o Brasil está em situação de guerra civil.

Você que tem mais de 50 anos: lembra-se quando era a polícia estadual que fornecia licenças para portar uma arma? Quase todos tinham uma em seu domicílio. E havia muitos homicídios? Claro que não.

Com toda essa minha argumentação não estou afirmando que a liberação do uso de armas para gente como eu e tu, que me lês, vai acabar com a criminalidade. O que queremos, como cidadãos, é ter uma arma para, num momento extremo e justificado, podermos repelir quem quer tirar nossa vida por causa de um celular ou de qualquer bem de nossa propriedade.

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As eleições vêm aí. Vamos votar em quem vai nos ajudar a dormir tranquilos, tendo ao lado da cama a companhia da Frau Glock ,do sr. Taurus ou da Signorina Beretta.

Abraços para dona Maria Sulzbacher, Laci Hahn e Gloria/Nino Rohr

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