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Série A2

Sananduva: ‘Nosso melhor não foi suficiente para o Santa Cruz’

Terminou o ano para o Santa Cruz. A equipe disputou a última rodada fugindo do rebaixamento e com chances remotas de classificação, dependendo do resultado do jogo nos Plátanos e da partida entre Riograndende e Rio Grande em Santa Maria. No fim, não passou para a próxima fase, mas pelo menos conseguiu se manter na Série A2, apesar da derrota para o Inter-SM por 1 a 0. O resultado foi considerado vergonhoso pelo técnico Sananduva, que também exaltou a permanência na Divisão de Acesso.  

“Felizmente a gente não caiu. Foi triste, foi frustrante, mas pelo menos não caímos”, afirmou. “O principal responsável por essa situação sou eu.  Eu vou repensar muitas coisas na minha vida e continuar trabalhando”, contou, visivelmente emocionado. 

Na avaliação do treinador, a campanha ruim se deu pelo excesso de erros da equipe, além de problemas que fogem do controle da direção e comissão técnica. “Foram vários fatores no decorrer da caminhada que nos levaram a essa situação. Começa na pré-temporada, quando tivemos problemas de lesões, fraturas”, explicou. O técnico também entendeu que outro erro foi contratar jogadores que estavam muito tempo parados, o que foi necessário devido a complicada realidade financeira vivida pelo clube. 

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“Às vezes vocês traz quatro, cinco atletas que estavam muito tempo sem jogar. Até o jogador pegar ritmo, demora. Tivemos também problemas de lesão muscular, como no caso do Vander, que no primeiro treino se machucou e não jogou uma partida”, argumentou o técnico.  

O treinador contou ainda que, mesmo com poucas condições, viajava para cidades do Estado para assistir os jogos, gravar e mostrar ao plantel, “fazia tudo isso sozinho, porque eu não tinha auxiliar”. Deixou claro que vontade nunca faltou, nem por parte da comissão técnica e nem do elenco. “Agradeço aos atletas. Eles treinaram para caramba, tinham empenho. O Caio jogou com fissura, o Alex Pereira jogou com dedo machucado. Não faltou vontade. Faltou qualidade técnica”, explicou, alegando que a maioria dos jogadores não tinham experiência e eram muito jovens para lidar com a pressão. 

“É difícil demais. Hoje, no jogo, eu passei meu treino na cabeça. Sou adepto de que se você treina bem vai dar tudo certo na partida. Mas isso não foi o que aconteceu. Hoje eu queria um centroavante de área, mas eu não tinha. Tem situações em que você fica imobilizado”, finalizou. 

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O zagueiro Caio, há dois anos no Santa Cruz, lamentou o resultado e salientou que não faltou vontade por parte do elenco. “Estou há dois anos aqui, brigando pra não cair. Hoje foi a maior vergonha da minha carreira. A equipe precisava do resultado e só não caiu por causa d eum resultado paralelo. Eu aprendi a gostar do Santa Cruz. Foi muito ruim, mas pelo menos não deixamos a equipe na terceira divisão. Não faltou empenho, faltou qualidade”, declarou.  

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