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Falecimento

Morre Bud Spencer, famoso pela parceria com Terence Hill, em ‘Trinity’

Ele integrou a equipe italiana de natação nos Jogos Olímpicos de 1952 e 1956 e foi o primeiro italiano a nadar os 100 metros em menos de um minuto. Foi assim que Carlo Vicente Pedersoli fez história no esporte da Itália. No entanto, mas uma outra trajetória iria se construir na década seguinte, os míticos anos 1960, quando Pedersoli, sob o pseudônimo de Bud Spencer, entrou para o cinema e formou dupla com Terence Hill na série de spaghetti westerns Trinity.

Nesta segunda, 27, ele morreu em Roma, aos 86 anos. Os muito jovens talvez não saibam, mas basta clicar no YouTube, no nome deles, para ver as imagens. Havia os westerns operísticos de Sergio Leone com Clint Eastwood como o Homem Sem Nome. Outros diretores importantes – Sergio Sollima, Sergio Corbucci, Damiano Damiani, Carlo Lizzani – também filmaram bangue-bangues supostamente desenrolados nos Estados Unidos, mas que eram feitos em Almeria, na Espanha. Surgiu toda uma cultura spaghetti no western. Filmes violentos, desmistificadores. Até Pier Paolo Pasolini andou nesse Velho Oeste de mentira. Mas um dia a veia esgotou-se. E surgiu Trinity para renová-lo.

A primeira aventura de Trinity foi dramática, em 1967: “E Assim Nasceu Trinity”, de Giuseppe Colizzi. Só em 1970, com Enzo Barboni, sob o pseudônimo de E.B. Clucher, Trinity virou um personagem cômico. O público os adorava. Na suíte da carreira de ambos, foram supertiras em Miami. Em 1994, com Terence Hill na direção, Trinity voltou. Já se haviam passado mais de 40 anos desde que Bud, antes da natação, fizera um tribuno romano no épico Quo Vadis?, de Mervyn Le Roy. Só para lembrar, Sophia Loren também fazia uma ponta na adaptação do livro famoso do polonês Henryk Sienkiewicz.

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Apesar da aparência de brutamontes e do jeito bronco, Bud Spencer era um homem de família. O anúncio de sua morte foi feito pelo filho. “Papá despediu-se pacificamente, cercado pelo amor da família”, ele disse. Tão pacífico que, segundo o filho, a última palavra de Bud Spencer foi Grazie/Obrigado. 

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