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Régis Höher: uma lenda do radiojornalismo

Os de minha geração – meio “veteranos”, digamos assim – o tratam com respeitosa reverência. Costumo dizer ao apresentá-lo aos mais novos que ele é “uma espécie de lenda viva do radiojornalismo gaúcho”. E há cerca de meio ano transitando fagueiro pelos corredores da Gazeta, onde atua principalmente como comentarista esportivo da AM, tornou-se uma figura extremamente querida por todos, dos gestores aos estafetas. “Estamos muito felizes com a presença do Reginho aqui”, me contou entusiasmado o locutor Rodrigo Vianna. “Todo mundo adora ele.” E essa admiração é recíproca: as gurias da redação, por exemplo, ele trata de “mimosas”.

Reginho é o apelido que Régis Höher ganhou aqui. 74 anos, natural de Santa Maria, quase meio século de rádio, a alcunha combina com sua estatura – mais para o baixo do que para o mediano –, mas é principalmente uma forma carinhosa de saudar este mais novo integrante da imensa família Gazeta. Cria da Imembuí, de Santa Maria, transferiu-se para a Rádio Gaúcha, em Porto Alegre, no comecinho dos anos de 1980, e lá fez história nas coberturas esportivas, como repórter de campo. Trabalhou ao lado de grandes nomes e tem sempre uma história divertida para contar, sobre cada um deles.

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Santa Cruz do Sul, no entanto, sempre fez parte de sua trajetória geográfica, pois que é casado com uma santa-cruzense e hoje se estabeleceu no Bairro Bonfim, onde também, naturalmente, é querido por todos. “E depois eu vinha muito para cá para cobrir os jogos da dupla Gre-Nal contra a dupla Ave-Cruz. Fui amigo, por exemplo, do professor Ary Vidal e acompanhei de pertinho todo o desempenho histórico do basquete local, com aquele time incrível da Pitt/Corinthians. Bons tempos, aqueles.”

Dia desses, conversando aqui nos corredores com o pessoal do grupo Demônios da Garoa – Régis é fã do samba paulista – ele foi questionado por um dos integrantes sobre essa sua transferência para o interior – já que morou tantos anos na Capital –, e fui eu quem tomou a frente para responder: “Seguinte: a gente deixou ele fazer um ‘rápido’ estágio por lá. Agora é nosso, definitivamente, ninguém tasca!”. O Reginho, que tabela comigo às quartas-feiras no programa Sala do Cafezinho, aprovou, com uma bela de uma gargalhada.

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