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‘Drag me as a Queen’ quer mostrar que toda mulher tem uma diva dentro de si

A partir do dia 20 de novembro, 13 mulheres serão transformadas por drag queens na nova atração do E! Entertainment, o “Drag me as a Queen”. Estrelado pelas drags Penelopy Jean, Ikaro Kadoshi e Rita Von Hunty, o programa vai trabalhar a autoestima de mulheres com diferentes histórias e rotinas e mostrar que todas elas têm uma diva dentro de si.

A quarta produção nacional do E! Brasil em 2017 foi inspirada no curta documental Jessy (2013), dirigido por Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge, no qual a atriz baiana Paula mostra seu processo para se transformar na drag queen Jéssica Cristopherry.

O vice-presidente sênior de marketing criativo e digital do E! para a América Latina, Marcello Coltro, explica que a ideia do canal é unir o estilo de programação do canal às tendências de comportamento. “Estávamos buscando um assunto que é tendência, pois a nossa ideia é, cada vez mais, estar passos à frente do que está acontecendo. A ideia era aproveitar esse pilar do E!, que é transformação relacionada a moda e beleza, e buscar algo novo, que inicialmente seria uma mulher com as energias das drag queens, que fazem uma sessão psicológica que culmina na transformação da mulher”, conta.

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Em formato semelhante ao “Esquadrão da Moda”, cada episódio transforma uma mulher e cada uma delas tem um perfil bastante único, tanto no que diz respeito à aparência física quanto no estilo de vida, rotina e personalidade. Em comum, as mulheres têm problemas de autoestima e traumas decorrentes da rotina contemporânea. “Algumas tinham cabelo enrolado e alisaram durante 15 anos para se sentirem aceitas, e aí a gente faz uma transformação a ponto de essa mulher cortar o cabelo. Algumas mulheres nunca usaram salto e vestido porque achavam que isso as transformaria em menos do que os homens, algumas mulheres abortaram, outras acabaram de se divorciar”, conta Ikaro, que é drag queen há 17 anos.

O primeiro bloco do programa se dedica a apresentar a mulher, não só ao público, mas também às drags, já que elas não conheciam as participantes até o momento da gravação. A partir de perguntas como “quem você considera uma diva?” – que pode ir de Madonna a personagens de jogos de RPG – começa a transformação: as drags sugerem nomes de drag e a escolha fica por conta da mulher. Depois, é partir para o figurino, performance e cabelo e maquiagem. Durante esse processo de mudança, as mulheres não se olham no espelho, tornando o resultado ainda mais emocionante.

“É um programa que vai falar sobre o ser humano, sobre as dificuldades que as mulheres nos contam, dificuldades da mulher do século 21. A partir disso, nós as confrontamos para que elas reflitam, e a gente nunca diz ‘você tem que’, a gente dá chances para que elas decidam, para que elas tomem as decisões. Elas começam a se entender, a se ver de outra maneira. É mágico você ver aquela mulher chegando tímida, insegura, cheia de perguntas, então, podemos trocar experiências de vida. Essa troca é muito boa, por isso falo que aprendi muito mais do que ensinei. São momentos mágicos que as pessoas verão na tela. É uma ode à mulher, à feminilidade”, comenta Ikaro.

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A pluralidade do programa não fica apenas entre as mulheres, já que as drag queens escolhidas também têm perfis diferentes e se complementam na tela. As três já se conheciam e já haviam trabalhado juntas, mas a escolha das três no “Drag me as a Queen” foi surpresa. 

O processo de seleção começou com uma chamada pública do E! nas redes sociais e, após entrevistas e testes presenciais, Ikaro, Penelopy e Rita foram as eleitas. “A gente teve muita sorte de compor um grupo de profissionais que se complementa”, opina Coltro.

Ikaro considera um “presente maravilhoso” trabalhar com as outras drags e diz que, enquanto ele é o coração do DMAAQ, Rita Von Hunty é o “cérebro” e Penélope é o “corpo todo” da atração. Além disso, ele se sente ainda mais emocionado por ser o mais velho das três. “Eu vi as outras duas ‘nascerem’ como drags, a gente trocou muita figurinha. É uma dádiva”, falou.

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O programa estreia no dia 20 de novembro, às 22 horas, no canal E!, disponível apenas em operadoras de TV a cabo. Serão 13 episódios de 30 minutos cada, sempre exibidos às segundas-feiras.

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