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Forte Apache e o Espiral lança ‘A Resistência ao Caos’

Foto: Divulgação

Não é recomendável ouvir Forte Apache e o Espiral no volume baixo do seu dispositivo de áudio. Direto, sem firulas e barulhento, A Resistência ao Caos, novo som lançado pela banda santa-cruzense, ganha mais sentido se for escutado alto. Com fortes influências do noise rock americano dos anos 1980 e 1990, a música foi gravada entre os meses de junho e julho deste ano no estúdio Boca de Sons e acaba de ser lançada nas plataformas digitais.

A canção, que deve ganhar um clipe em breve, mostra a sonoridade visceral que quem já assistiu à banda ao vivo conhece. Também é a primeira gravação oficial, depois de já ter lançado, no formato demo, a nostálgica 1995, a good dirty vibes Montenegro e a pesada Ruídos, gravadas há quatro anos de forma caseira com a produção de Bruno Gordo, no já extinto Coletivo Banho Maria – e que podem ser ouvidas no Soundcloud da banda. Ruídos possui uma forte ligação com o novo single.

Num tom de desabafo, a letra de A Resistência ao Caos, escrita pelo vocalista Davi Lopez na volta de um show em Porto Alegre, discorre sobre sentir-se “vivo em meio aos ruídos”. “É sobre estar num momento alto astral, fazer o que eu gosto, se libertar da angústia”, explicou Davi. Angústia que pode ser ouvida em Ruídos. “Fala de depressão, suicídio, e A Resistência ao Caos é uma resposta a isso, sobre não ficar pensando muito nos problemas e aproveitar o momento de estar tocando e curtindo com os amigos.”

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A Resistência ao Caos recebeu elogios de Frank Jorge, renomado músico gaúcho com passagens por bandas como Cascavelletes e Graforréia Xilarmônica. “Gostei de certa melancolia misturada com otimismo. Curti mesmo”, comentou Frank, em mensagem enviada ao Instagram oficial da Forte Apache e o Espiral. A canção, no entanto, deve ficar apenas no registro como single e não fará parte das músicas que serão gravadas e compiladas em dois EPs, cada um com cinco sons. “Já iniciamos a pré-produção do primeiro e vamos definir nas próximas semanas quais sons irão entrar”, conta Davi.

Uma nova versão para Ruídos, a antiga A Cara a Tapa, e músicas recém-criadas, como Tudo Vai Mudar e Entrevistas Arquivadas, devem fazer parte das novas gravações.

Dinossauros
A Forte Apache e o Espiral iniciou suas atividades em 2012. Depois de alguns hiatos e trocas na formação, fixaram o quarteto com Davi Lopez nos vocais, Eder Nanaco na guitarra, Gabriel Becker na bateria e Carlos Pê no baixo.

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Davi e Nanaco formam uma dupla como poucas na cena rock de Santa Cruz. A parceria, “lá do tempo dos dinossauros”, como brinca Davi, resultou em excelentes produções musicais em bandas como Retrofonia e Chá das Cinco. Mais experiente, após 21 anos dividindo o palco, eles garantem não ter pressa em produzir e lançar músicas.

“Estamos mais velhos, e não temos a ânsia de fazer tudo correndo. Agora fizemos mais de boa e do jeito que gostamos, sem ficar com o falso sonho de que alguém vai nos descobrir ou a gente vai explodir e ficar rico fazendo música. Cada vez a gente tem isso mais claro, em fazer o nosso som e expressar claramente nossas opiniões”, comentou Davi.

O cantor vê uma certa cena reabrindo para a música autoral. “Já houve um momento com mais espaço para as bandas se expressarem, depois houve uma queda, porém nunca parou. Agora sinto que esse sentimento está ficando forte de novo, tem público e é um momento legal para uma retomada.”

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