Não houve, ainda, uma explicação razoável para o desastre gremista em Curitiba. O técnico Roger Machado assumiu a responsabilidade, porém isso é insuficiente. A goleada mais uma vez refletiu a irregularidade da equipe do Grêmio. Já no Beira-Rio, com o apoio da torcida, o Internacional teve muitas dificuldades para vencer o Santos. Não vejo que os erros da arbitragem tenham favorecido o Colorado. Acredito que o acerto do técnico Celso Roth  na escalação do time foi o mais significativo.

Derrota

Mesmo com um erro grave no Beira-Rio, que ocasionou o gol do Santos, não entendo a saída do Geferson do time, para a entrada do Artur. Fez um bom segundo tempo na quinta-feira. Além desta alteração, a volta do Rodrigo Dourado e a confirmação dos Eduardos criaram uma boa expectativa para o jogo no Paraná, ontem. O início foi assim. Gol do Valdívia. Porém, os erros individuais favoreceram mais uma vez o adversário. Seijas errou no primeiro gol do Atlético e a defesa esqueceu de voltar do vestiário, levando o segundo no começo da etapa final. É certo que o Atlético do Paraná não é um time ruim, mas o Internacional poderia mostrar mais porque é mais qualificado. Ficou apenas no esforço. Se mantém fora do Z-4 e tem jogo de seis pontos na quinta, no Beira-Rio, contra o Vitória.

Na Arena

A entrada do Pedro Rocha desmanchou o esquema de três volantes, o que tornou o Grêmio melhor do meio para a frente. O líder Palmeiras acenou mais ofensivo. A reestruturação do setor de marcação fez com que  a equipe do Cuca finalizasse muito pouco no primeiro tempo. Sem alterações, o Grêmio voltou para o segundo tempo e passou a ter posse de bola suficiente para criar boas situações de ataque. Defesa do goleiro e bola no travessão registraram uma melhor evolução tricolor. Em contrapartida, o Palmeiras poderia ter feito o seu gol com Dudu e Rafael Marques. O Grêmio voltou a ser uma equipe competitiva. Não venceu porque enfrentou o líder. O resultado confirma que o objetivo deixa de ser o título e passa a ser o G-4.