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A queda

Não foi por falta de aviso. No início do returno, disse aqui e na Rádio Gazeta que o Santa Cruz não podia depender do jogo contra o São Gabriel. Assim foi. Derrota constrangedora. Porém, todos nós sabemos que esse episódio foi apenas a derradeira consequência de uma queda vertiginosa dos últimos anos. Infelicidade de uma diretoria que trabalhou em duas temporadas tentando evitar o pior.

Após a queda em 2013, ano do centenário do clube, quando o presidente era o dr. Paulo Almeida e o técnico era Tonho Gil, em poucos momentos o Santa Cruz acenou com a capacidade de ter força para voltar à elite do futebol gaúcho. Passaram-se cinco anos e quase sempre o objetivo do início da temporada era se manter na Série A2. O Galo já frequentou a Segundona em outras oportunidades, mas sempre reagiu o suficiente para voltar.

A queda para a Série B, ou Terceirona, como queira, traz essa desagradável sensação de perda. Hoje alguns buscam explicações e culpados pelo descenso. Não vejo apenas uma pessoa ou uma diretoria com esse peso na consciência. O abandono dos Plátanos por dirigentes, conselheiros e outras pessoas que estiveram presentes em outros momentos pode ser credenciado como o início do fracasso.

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Mesmo com as melhores das intenções, as diretorias que comandaram o clube nesta fase da Série A2 não tiveram a  força necessária para construir uma equipe competitiva, mesmo com bons jogadores e treinadores consagrados. Não é momento de achar culpados. O ideal é buscar a reorganização da agremiação através de pessoas com capacidade de liderança, em busca de, mesmo na situação delicada em se tratando de futebol, restabelecer a ideologia do clube. Dar uma parada, repensar e definir o futuro.

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