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Coluna

Memória: Guri predestinado

Santa Cruz do Sul prepara a posse do seu novo bispo, dom Aloísio Dilli, no próximo domingo. Por isso, recordamos um pouco da história do primeiro bispo da diocese, o santa-cruzense dom Alberto Etges.

Ele nasceu em 11 de julho de 1910 na localidade de Boa Vista, onde fez o primário. Depois, estudou no Colégio Marista São Luís e, em 1924, ingressou no seminário de São Leopoldo.


Dom Alberto no dia da ordenação

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Aluno destaque, o arcebispo de Porto Alegre, dom João Becker, o encaminhou ao Pontifício Colégio Pio Brasileiro de Roma, onde se tornou o primeiro doutor da instituição. Com 24 anos, em 20 de abril de 1935, foi ordenado sacerdote na Basílica de Santa Maria Maior.

Permaneceu estudando em Roma até receber o título de doutor pela Universidade Gregoriana. Voltou ao Brasil em agosto de 1937 e assumiu como vigário da Paróquia Navegantes, na Capital. Orgulhosos, os santa-cruzenses acompanhavam sua caminhada, convictos de que algo maior aguardava o “guri de Boa Vista”.

De ação destacada na igreja, passou a ser chamado de cônego e monsenhor. Em dezembro de 1951, foi nomeado reitor da PUC, cargo que ocupou até o final de 1953.

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Padre Alberto Frederico Etges e colegas, em 1937: retorno para Roma em navio

Em julho de 1959, o papa João XXIII anunciou a criação da diocese de Santa Cruz e confirmou Alberto como bispo. A ordenação ocorreu na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, em 25 de outubro de 1959.

A diocese foi instalada em 15 de novembro de 1959 e dom Alberto assumiu como primeiro bispo, permanecendo até 31 de agosto de 1986. Ele faleceu em 8 de janeiro de 1996 e está sepultado no interior da Catedral.

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