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Memória

Com criatividade

O desenhista e fotógrafo aposentado Harry Genehr guarda dois álbuns com uma coleção de rótulos e embalagens produzidos pela antiga Litografia e Gráfica Minerva de Santa Cruz do Sul, na década de 40. O material é muito bonito e permite lembrar de importantes empresas que já encerraram suas atividades e de outras, centenárias, que ainda permanecem no mercado.

Ele recorda que, no passado, a produção de um rótulo podia demandar uma semana ou mais de trabalho. Sem os recursos da computação gráfica, tudo era feito à mão. O desenho precisava ser pontilhado em uma pedra especial. Era então tirada a prova, fotolitado e impresso.

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O profissional era um artista, precisava ser criativo e ter mão firme. Desenhava de tudo: pessoas, animais, passagens e outros, além do nome do produto em letra artística. Só o endereço era feito com linotipo, impresso em letras de chumbo.

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Outro trabalho demorado era a seleção de cores. Cada uma precisava ser escolhida em separado. Depois eram sobrepostas, até atingir a tonalidade ideal. A Minerva também criava rótulos e embalagens para produtos finos, em alto relevo.

Genehr atuou em várias gráficas do Estado. Em Santa Cruz, passou pela Minerva, Cia. de Fumos, Litopitt, Gráfica Kirst e Unisc. Foi proprietário da Foto Harry e fez muitas reportagens para a Gazeta do Sul.

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