Os colorados ficaram doidos pela sequência de 14 jogos sem vitória que derrubou o Inter da liderança do Brasileirão para a parte de baixo da tabela de classificação. Depois, ficaram mais doidos com o curto período do ídolo Falcão no lugar do demitido Argel: apenas cinco jogos. Que trabalho se firma ou pode ser considerado muito ruim nesse período? Então, ficaram ainda mais do que doidos com a volta do arrogante, carrancudo e inábil Celso Roth, o pavor da torcida, sob a bênção do multicampeão Fernando Carvalho. Aí foi o auge da incompetência da destrambelhada direção do Internacional.

A pior sequência de erros da história, iniciada nas desastrosas declarações de Vitorio Piffero logo depois da sua eleição, no final de 2014, levou o clube à beira da queda para a Série B. Agora a aposta é em Lisca Doido, para, enfim, sacudir o elenco e evitar o rebaixamento nos três jogos que restam neste Brasileirão. Contando, é claro, que Vitória – ou até Sport Recife – sucumba na reta final, porque nem três triunfos serão suficientes se o principal concorrente também vencer todas e não acabar com saldo de gols inferior. É hora de deixar os medos de lado e utilizar a inteligência e a dignidade que restam no Colorado.

Final de grandes

O Atlético até poderia ter confirmado mais cedo o Mineirão para sediar o primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, que será na próxima quarta-feira. Mas a balbúrdia gerada por uma Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol na última quarta, com a punição de perda de mando de campo do Grêmio para o segundo jogo, surpreendeu a todos e a direção do Galo preferiu esperar mais um pouco. Afinal, tinha prazo até sexta para determinar o local do confronto.

Restabelecida a ordem no tribunal do futebol na quinta, recolocando a finalíssima na Arena do Grêmio, nada mais correto do que levar a primeira partida para o Mineirão. Decisão entre dois dos grandes do Brasil merece respeito e estádios à altura. Bom fim de semana.