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Santa Cruz

Decreto municipal terá regras para cada tipo de comércio e outros setores

Foto: Alencar da Rosa

loja - comércio - centro - compras

Novo decreto da Prefeitura atualiza as regras sobre o funcionamento das lojas, que ainda estão com as portas fechadas

Empresários, lojistas e comerciantes se preparam para a reabertura das portas desde a noite dessa quinta-feira, 16, quando o prefeito Telmo Kirst anunciou que o comércio poderia abrir a partir da próxima segunda-feira, 20. Eles deverão, no entanto, preocupar-se primeiramente com as regras que precisarão ser seguidas para o funcionamento – e elas serão diferentes para cada tipo de comércio. É o que explicou na manhã desta sexta-feira, 17, o secretário de Saúde de Santa Cruz do Sul, Régis de Oliveira Júnior, em entrevista à Rádio Gazeta.

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O município decidiu retomar as atividades apenas na segunda-feira, diferentemente de outros municípios da região, que já permitiram a abertura do comércio novamente. “Isso se deve à necessidade de prepararmos um plano para essa abertura, inclusive com regras específicas de Santa Cruz. A partir de uma discussão mais ampla, no grupo de trabalho criado pelo prefeito Telmo Kirst, pretendemos trazer essas medidas [do Governo do Estado] para a realidade local. Há essa necessidade de organização”, explicou o secretário.

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O grupo, formado por CDL, Sindilojas, Assemp e Procuradoria do Município, além da Saúde, terá a primeira reunião já nesta sexta-feira, 17. A intenção, segundo Régis, é que o novo decreto seja publicado até as 18 horas de domingo, 19, para que os empresários tenham tempo de prepararem o comércio. “A reabertura das lojas precisa ser segura, protegendo os lojistas e funcionários e trazendo a segurança de que a população precisa. Temos sido muito prudentes e cautelosos, e estamos tomando as decisões técnicas ouvindo médicos e discutindo no gabinete de emergência, para que a Prefeitura esteja segura das decisões tomadas”, disse.

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A medida será estendida para todos os estabelecimentos comerciais (inclusive academias, restaurantes e lojas), mas haverá restrições específicas para cada tipo de comércio, que ainda são estudadas e avaliadas – por isso a importância das entidades que integram o grupo de trabalho, já que elas entendem as necessidades e atividades de cada estabelecimento. “Sim, as pessoas vão poder entrar nas lojas. Mas estamos definindo como será o acesso e controle. Faremos esse envolvimento conjunto [com as entidades] para que possamos, dentro das regras permitidas, fazer essa flexibilização, mas que seja segura.”

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O decreto, que deverá ser publicado no domingo, terá validade de 15 dias, podendo ser prorrogado por mais 15 dias. “Vamos avaliar diariamente toda a evolução e como se comportará a flexibilização, inclusive se poderá haver contaminação da população. Toda a situação pode ser revista a qualquer momento”, frisou o secretário.

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Além do comércio

As novas medidas devem contemplar outras áreas, além do comércio santa-cruzense. Construção civil, por exemplo, deve ser um dos tópicos. “O decreto traz situações mais amplas que o comércio também. Traz a prorrogação da situação de calamidade e traz novas regras para os laboratórios particulares, para que os casos confirmados sejam de conhecimento da Secretaria de Saúde”, comentou Régis.

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Essa última preocupação, inclusive, é relacionada com os três novos casos confirmados em Santa Cruz do Sul. Os três testes positivos foram feitos em laboratórios particulares e comunicados à Prefeitura nessa quinta-feira, 16. A intenção, segundo Régis, é que a Saúde tenha conhecimento desses casos e possa monitorar a situação. Por isso, os laboratórios precisariam comunicar a rede pública.

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Mesmo com a flexibilização, Régis ressalta que o momento ainda é de muita atenção e cuidados. As mudanças não significam que a pandemia do novo coronavírus acabou. “Já percebemos uma movimentação maior nas ruas. Isso não é recomendado. As pessoas precisam ficar em casa, especialmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco. Sabemos que algumas precisam sair para necessidades essenciais, mas não é o momento para viagens, para passeios. É preciso que a comunidade tenha consciência coletiva de que a nossa ação individual pode ter efeito no coletivo”, finalizou.

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