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Prato do dia

Eu, Gourmet: aprenda a preparar o creme de manga com coco

Foto: Pixabay

Fala-se muito por aí sobre os devaneios quase litúrgicos do homem moderno à frente da brigada das panelas, puxando-as em sintonia com as inebriantes receitas e feitios dessas saudáveis lidas de forno e fogão. Ou seja, o apontamento de suas invencionices materializadas numa peça de cerâmica chamada prato!

Nesse pequeno espaço geralmente redondo deposita-se não só comida, mas inegavelmente um pedaço do sonho e imaginação daquele que se desafiou a criar algo, pois para os cozinheiros amadores – como eu – cada prato é único. Mesmo sendo uma repetição permanece único, desigual, vestido cada vez com uma nova roupagem de sabor, textura e aroma. Ou seja, queridos leitores, cozinhar é muito mais valoroso em sua essência que somente saciar a fome!

Mas, devolvendo a vã filosofia ao recipiente dos temperos, quero ligar a criação com a criatura acendendo a faísca criativa para todos aqueles gourmets, cozinheiros e chefs de plantão, que acabam vendo nesta pandemia a chance de levarem o melhor de si para a mesa, mesmo sendo fácil e prático, como esta receita do creme de manga com coco!

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COM O QUE E COMO FAZER*

Ingredientes (para 4 pessoas)
– 2 mangas grandes
– 200 ml de leite de coco
– 150 ml de creme de leite
– 2 colheres de sopa de açúcar
– Pitadas de gengibre em pó
– Suco de 1 limão
– Raspas grossas de coco para decorar

Preparo: bata o creme de leite com o açúcar e o gengibre com a batedeira até formar um creme consistente. Em um liquidificador bata a manga, o limão e o leite de coco. Misture ambos com cuidado buscando consistência. Coloque o creme preferencialmente em taças e decore com as raspas de coco. Pode-se ainda decorar com folhinhas de hortelã, o que, além da beleza, pode trazer uma ótima refrescância ao creme.

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Confira receitas, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com

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VOCÊ SABIA?

Conhecida como a rainha das frutas tropicais, a manga é o fruto da mangueira, árvore pertencente ao gênero Mangifera. É originária da Ásia, mais especificamente da região que vai do leste da Índia às Filipinas, a qual foi introduzida no Brasil pelos portugueses e se adaptou muito bem.

As mangueiras podem atingir entre 35 e 40 metros de altura e necessitam de solos férteis e bem irrigados para se desenvolver. A manga é uma ótima fonte de vitamina A, importante para a pele, visão e auxilia no crescimento; C, que atua contra organismos invasores e infecções; e do complexo B. Além disso, possui vários sais minerais, especialmente cálcio, fósforo e ferro, sendo indicada no tratamento da anemia.

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A manga pode ser consumida in natura, além do emprego na fabricação de doces, compotas, sucos, geleias, purês, sorvetes e musses. As principais espécies são: “Tommy Atkins”, “Palmer”, “Keitt”, “Haden”, “Coração de boi”, “Carlota”, “Espada”, “Van Dick”, “Rosa” e “Bourbon”. Os maiores produtores mundiais de manga são Índia, China, Tailândia, México, Indonésia e Brasil. Na Índia, a fruta tem uma enorme importância na alimentação das pessoas. No Brasil, os maiores produtores são os Estados de São Paulo e Minas Gerais.

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FALA, BACO

Nascida também em Bordeaux, a Carménère praticamente foi dizimada no final do século 19 devido à praga Filoxera. De lá veio para o Novo Mundo e aportou com a Merlot no Chile – na verdade, aportou “como” Merlot pois, além de serem fisicamente parecidas, a casta Carmenére era colhida junto com a Merlot e também ganhava notas herbáceas. E durante anos a fio as duas foram plantadas, vinificadas e consumidas como se fossem a mesma.

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Porém, na década de 90, alguns enólogos se deram conta de que algumas vinhas de “Merlot” demoravam mais para amadurecer e compararam ambas: eis que tratava-se da Carménère que hoje emplaca como a cepa emblemática daquele país andino. E a Famiglia Valduga, de Bento Gonçalves, em parceria com uma vinícola chilena do Valle Central, produz naquele país o Origem Carménère 2018, vinho fiel às características da cepa, com coloração rubi púrpura denso, aromas com ameixa preta, groselha, mirtilo, mentol, pimenta e especiarias e boca frutada com corpo médio, taninos suaves e final longo.

Harmoniza com pratos descolados como pizzas (marguerita, calabresa), massa ao molho pesto, carnes magras e algumas caças.

Possui 13,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado refrescado a 18 graus.

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Você encontra os vinhos da Casa Valduga na Wein Haus, loja especializada em vinhos localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711 3665, WhatsApp (51) 98416 6407 e site www.weinhaus.com.br, e que neste período de restrições pelo Covid-19 possui serviço de telentrega de vinhos a domicílio, confira!

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

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