As cinco vítimas mortas no ataque em uma creche no município catarinense de Saudades foram enterradas na manhã desta quarta-feira, 5. O velório começou ainda na madrugada e ocorreu em um ginásio de esportes. Os familiares e amigos acompanharam os atos fúnebres.
Três crianças, uma professora e uma agente educadora foram mortas após um adolescente, de 18 anos, invadir uma creche na manhã dessa terça-feira, 4. O autor do ataque utilizou uma espada de samurai, conhecida como katana, para o crime e tentou suidício após a ação. Ele acabou ferido e está internado no hospital em Chapecó. Ao ser detido, Fabiano Kipper Mai teria feito uma pergunta para as pessoas que impediram o acusado de continuar o ataque: “Matei cinco, né?”.
As crianças mortas na tragédia foram enterradas lado a lado. A despedida foi marcada por momentos de muita emoção.
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Crianças mortas tinham menos de dois anos
As vítimas são a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, professora; a agente educacional na escola, Mirla Amanda Renner Costa, de 20 anos; e as crianças Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses; Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.
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Sarah Luiza Mahle Sehn, Murilo Massing e Anna Bela Fernandes de Barros 
Keli Adriane Aniecevski e Mirla Renner
Relembre
Segundo o delegado da Polícia Civil, Jerônimo Marçal Ferreira, o autor do crime, sem antecedentes criminais, foi até a creche Pró-Infância Aquarela, no Centro da cidade, de bicicleta, por volta das 10 horas. Ao entrar na creche, ele começou a atacar uma professora de 30 anos que, mesmo ferida, correu para uma sala onde estavam quatro crianças e uma funcionária da escola, na tentativa de alertar sobre o perigo.
O rapaz, então, teria atacado as crianças que estavam na sala e a funcionária da escola. Duas meninas de menos de dois anos e a professora morreram no local. Outra criança e a funcionária morreram no hospital.
O Corpo de Bombeiros confirmou que ao chegar ao local, o jovem já havia sido contido por populares. Ele tinha um ferimento profundo no pescoço e perguntava sobre quantas vítimas teria conseguido atingir.
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