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Cresce número de chamados para o Samu em Santa Cruz

Foto: Lula Helfer

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 5.739 ocorrências em 2019 – uma média de cerca de 478 atendimentos ao mês. No anterior, 2018, a média tinha sido de 350 ocorrências mensais. Todos os casos atendidos são de urgência ou emergência, mas se engana quem pensa que o Samu atua, principalmente, em acidentes: 60% dos atendimentos são de casos clínicos, com destaque para pacientes com problemas cardiovasculares. Os dados foram divulgados pela Coordenadora do Samu em Santa Cruz, Cátia Carvalho, em entrevista à Rádio Gazeta 107.9 FM nesta sexta-feira, 10.

“Não é uma realidade de Santa Cruz, isso não foge dos dados de Rio Grande do Sul, Brasil e mundo”, afirmou Cátia.

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Os chamados ao 192 em Santa Cruz são atendidos por três veículos: a ambulância básica, a ambulância avançada (UTI Móvel), e uma motocicleta. A coordenadora do serviço na cidade destaca a importância desta unidade, conhecida como “Motolância”. “Para nós, é a ‘menina dos olhos’, é a unidade que chega antes em um acidente grave, para imobilizar a vítima, que chega antes em uma parada cardiorrespiratória, para fazer as compressões torácicas, que são o mais importante”, relatou. Em 2019, a moto foi usada em 360 atendimentos, a UTI Móvel em 2.443 e a ambulância básica em 2.437. Ainda foram realizados 499 transportes de pacientes.

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“No verão, a gente atende muito acidente, principalmente com moto”, afirmou Cátia. Ainda com relação à sazonalidade das ocorrências, ela contou que acidentes são mais comuns nos primeiros dias do mês e acontecem menos a partir do dia 20. A coordenadora do Samu acrescentou que a maior parte dos chamados são feitos durante o dia, entre 8 e 18 horas.

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Cátia Carvalho explica que, ao ligar para o 192, as pessoas precisam aguardar para falar com o médico. “Nenhuma ambulância é liberada pelo Samu RS se o solicitante não falar com o médico. Isso é um grande problema, porque as pessoas ligam, informam dados, dão a localização e quando são transferidas para falar com o médico, ficam, às vezes, um tempo considerável, temos relatos de mais de 15 minutos, ouvindo uma musiquinha, e desligam. Mas se isso acontece, a gente nem fica sabendo daquele atendimento”, esclareceu.

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