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vínculo escola-aluno

Apae mantém atividades complementares de forma remota em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Diretora Cisele e a presidente da entidade, Maribel: manter a qualidade do serviço

A pandemia mudou a realidade dos atendimentos prestados nas áreas de educação e assistência social da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Cruz do Sul. Seguindo as orientações do decreto municipal, a entidade não deixou de manter o vínculo escola–aluno e atividades complementares estão sendo enviadas de forma virtual por educadores especiais aos alunos, que contam com a ajuda de seus familiares. As aulas remotas, com o uso de recursos tecnológicos, estão substituindo as aulas presenciais de forma que não haja a perda de aprendizagem dos alunos.

A presidente da entidade, Maribel Dockhorn, relatou que as atividades enviadas em forma de videoaula, com início há cerca de um mês, estão sendo positivas em razão do engajamento dos profissionais e das famílias. “Os professores estão bem engajados, assim como os pais, que buscam auxiliar os filhos. As famílias nos mandam vídeos que mostram essa interação. Isso é muito bom.”

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Além das atividades repassadas de forma online diariamente, a entidade fornece a cada 15 dias o conteúdo em forma impressa, para que as famílias que não dispõem de recursos tecnológicos possam retirar o material na secretaria da Apae.

A diretora Cisele Sehn Borba explicou que a entidade, que têm três áreas de atuação – assistência social, saúde e educação –, busca repassar aos alunos, além de disciplinas voltadas à alfabetização, atividades do cotidiano. “Temos que considerar que nosso público é diferente de uma escola regular. A função da Apae é também desenvolver atividades do dia a dia, como ensiná-los a fazer uma receita de bolo ou propor o desafio de realizar uma atividade doméstica, como varrer a casa, por exemplo”, afirmou.

Desde a semana passada os atendimentos na área de saúde foram retomados de forma gradual, seguindo as regras de higienização e segurança estipuladas pela Secretaria Municipal de Saúde. Uma estratégia de atendimento foi criada para que os pais pudessem optar pelo atendimento presencial ou não presencial na Apae. Cisele esclareceu que mesmo com a possibilidade de retorno, muitos pais, até pela questão da saúde mais fragilizada dos filhos, preferem que eles permaneçam em casa. “A aceitação das aulas remotas é de 80%. O material que estamos fornecendo é muito rico de conteúdo e criatividade. O presencial está sendo realizado apenas por quem não tem acesso à internet ou a recursos tecnológicos.”

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Para recuperar o calendário do ano letivo, quando as atividades convencionais retornarem os alunos que tiveram dificuldades de interação durante a quarentena terão uma hora a mais de aula todos os dias. Além disso, aos sábados pela manhã haverá atendimento. “Nenhum aluno ficará desassistido. Queremos manter a qualidade do serviço prestado”, garantiu a diretora.

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