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Vale do Rio Pardo

Entenda o que são as dezenas de luzes que cruzaram céu

Foto: Ronaldo Falkenback

Quem olhou para o céu na noite desta sexta-feira, 4, por volta de 19h40, pôde acompanhar a passagem de cerca de 60 satélites. Enfileirados, eles se deslocam em linha, um próximo do outro, de maneira muito semelhante a um “trem”. Os equipamentos fazem parte de um projeto do empresário e bilionário norte-americano Elon Musk.

Os satélites vistos cruzando o céu do Vale do Rio Pardo fazem parte do décimo segundo lote lançado ao espaço. Chamado de Starlink, o projeto da empresa SpaceX, quando finalizado, vai criar uma rede global para levar internet para todos os pontos do planeta, inclusive regiões remotas do planeta.

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Com o novo lançamento, ocorrido na quinta-feira, 3, já chegam a 700 os satélites que compõem o sistema. Até que se posicionem na órbita definitiva, localizada entre 540 e 570 quilômetros da Terra, eles permanecem circulando o globo terrestre.

Os equipamentos só podem ser visíveis em determinadas condições. Como eles não têm luz própria, precisam do sol para serem notados. Isso ocorre somente durante o começo da manhã ou no início da noite, desde que estejam cruzando uma rota que passe pela região. A cada dia, os satélites sobem um pouco mais e ficam menos visíveis. De acordo com a SpaceX, o melhor período para acompanhar a passagem é nas primeiras semanas logo após os lançamentos.

A aparição, registrada na noite desta sexta-feira, não foi a primeira ocorrida no Vale do Rio Pardo. Em dezembro do ano passado, as luzes também intrigaram os moradores da região. Em março deste ano, o trem de satélites voltou a ficar visível em municípios como Santa Cruz, Venâncio Aires e Rio Pardo.

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Sistema oferece internet acima dos 100 MB/s

Com parte do sistema em operação, já são realizados testes nos Estados Unidos. Nesta semana, a engenheira sênior da SpaceX, Kate Tice, declarou que a velocidade do Starlink superou os 100 Mb/s (megabits por segundo), “rápido o suficiente para transmitir vários filmes HD de uma vez”. Por enquanto, as experiências com usuários selecionados pela empresa ocorrem somente em Washington, nos Estados Unidos.

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A velocidade atingida nos testes é equivalente à da banda larga disponível em grandes cidades do Brasil e melhor que a do 4G. De acordo com relatórios da empresa OpenSignal, a conexão média de internet via celular nas capitais brasileiras varia entre 11 e 35 Mb/s.

O plano da companhia de Elon Musk é lançar pelo menos 12.000 satélites e alcançar velocidades acima de 1 Gb/s (gigabit por segundo).

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