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Religião

A santa-cruzense à frente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Foto: Arquivo Pessoal

Do álbum da família Genz: a partir da esquerda, a pastora Sílvia Beatrice com os irmãos Gilberto, Roberto e Rejane, que já é falecida

A maior autoridade religiosa atual da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECL), de presença muito forte em todas as regiões de colonização alemã no País, é uma santa-cruzense. Aos 63 anos, Sílvia Beatrice Genz, natural da localidade de Linha Nova, no interior de Santa Cruz do Sul, assumiu no início de 2019 a presidência da instituição, que difunde a fé cristã a partir dos ensinamentos de Martinho Lutero, também conhecida como protestantismo, e que em 2017 comemorou seus 500 anos. Ela permanecerá no cargo em gestão de quatro anos, até o final de 2022, com a possibilidade de uma reeleição, como prevê o estatuto da igreja.

Hoje atuando a partir da sede da IECLB, estabelecida em Porto Alegre, a pastora luterana Sílvia conduz uma congregação que compreende 18 sínodos, em todos os estados brasileiros, com cerca de 630 mil membros ativos, atendidos por 1.200 pastores e pastoras, uma vez que o luteranismo admite mulheres como ministras. Para efeitos de comparação do alcance desse papel religioso desempenhado por Sílvia, é como se representasse, guardadas as proporções de abrangência e influência, a maior liderança da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para a realidade dos católicos.

Embora tenha feito parte da caminhada de formação em Santa Cruz, no Colégio Mauá, da quinta à oitava série, e tenha parentes na região, uma vez que seus pais são falecidos, ela atuou como pastora quase sempre longe da terra natal e hoje já não possui muitos vínculos constantes com o Vale do Rio Pardo. Ainda assim, em entrevista que concedeu por telefone à Gazeta do Sul na semana passada, avaliando as profundas alterações na rotina comunitária e, logo, de interação dos ministros da igreja com os fiéis, lembrou com muito carinho de sua relação com Santa Cruz.

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Ela nasceu em 19 de novembro de 1956, em Linha Nova, a cerca de 15 quilômetros da sede, filha de Leonildo Genz, conhecido na região como Leo, e Norma Genz. Além da atuação na agricultura, seu pai herdara uma olaria e também seguira nesse segmento. Sílvia é a mais velha entre quatro irmãos. Seu mano Gilberto, o Chico, reside em Venâncio Aires, e o outro, Roberto, mora em Lajeado, enquanto a irmã Rejane é falecida.

Separada há 12 anos, do relacionamento têm três filhas: Alvine, nascida em 1985, que reside em Chapecó, cidade na qual Sílvia morou e atuou entre 2007 e 2012, assumindo ali em tempo integral a atividade ministerial; Tamar, nascida em 1987 e hoje radicada em Natal, no Rio Grande do Norte; e Joana, nascida em 1991 e que mora em Porto Alegre, sendo médica e fazendo residência na área de Pediatria. “Nesses tempos de Covid-19, mesmo morando aqui, ela não podia vir me ver, justamente porque atua na área da saúde. E inclusive acabou contraindo o coronavírus, mas já superou esse quadro, estando assim imunizada. Pelo menos, é o que esperamos”, diz.

Sílvia já é avó, de Davi e Lucas, filhos de Alvine, e da pequena Lis, filha de Tamar. “Minha neta vai fazer um ano, e por causa da pandemia, não pude vê-la. Mas esperamos que isso possa acontecer em breve”, ressalta. Em Santa Cruz esteve pela última vez em março de 2019, na inauguração do novo prédio do Colégio Mauá. “Muitas saudades daí!”, comenta.

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Forte vínculo com as comunidades é uma constante para os ministros
Na atividade ministerial, Sílvia começou em 1983 na paróquia de Palmitos (SC), região colonizada por muitas famílias de Santa Cruz, Cachoeira do Sul, Paraíso do Sul e Agudo. Em 1992 foi para Marques de Souza, onde ficou por dez anos, então ainda distrito de Lajeado. Já em 2001, transferiu-se para Erval Seco. Era uma atuação partilhada: metade do tempo se dedicava à paróquia e metade à coordenação do Conselho de Formação e Diaconia do Sínodo Uruguai. Foi o ingresso efetivo no ambiente de gestão e, como lembra, na IECLB pastores ou pastoras, quando assumem cargo administrativo, nunca deixam de atuar em comunidades, exceção aberta apenas para quem ocupa a presidência.

Após 2012, passou a exercer a atividade pastoral na Comunidade da IECLB em Picada 48 Baixa, em Lindolfo Collor, uma das mais antigas no País. “Essa paróquia faz parte da história inicial dos evangélicos no Rio Grande do Sul. No início pertencia a São Leopoldo, e foi colonizada logo após 1824, com a chegada dos primeiros imigrantes.” Por essa época, seus cargos e suas funções tornaram-se mais amplos, sendo a pastora 2ª vice-presidente da IECLB entre 2010 e 2014, e 1ª vice-presidente na gestão 2015-2018.

Estava pavimentado o caminho para o cargo máximo. No início de 2019, saía direto da comunidade de Lindolfo Collor, como diz, para a presidência da IECLB. Ao contrário do que ocorre entre os católicos, essa função não é vitalícia. A cada quatro anos as comunidades, nos sínodos, indicam nomes que possam vir a suceder ao ocupante da presidência. Ela ressalta que poderá ser reeleita uma vez, em 2022, mas tudo dependerá de condições de saúde, de vontade de continuar e outros fatores. “Essa é a regra em nossa igreja”, diz. Assim, hoje, a partir de Porto Alegre, essa santa-cruzense é a maior referência dentro da IECLB no Brasil.

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Uma pioneira
Como seus pais não tinham grandes posses, “e eram oito pessoas à mesa, incluindo meus avôs, que moravam conosco”, Sílvia Genz interrompera a formação depois dos estudos iniciais na Escola Edmundo Hoppe Sílvia Genz. No entanto, fez estudos em cursinhos na localidade, e foi a partir deles que um professor orientou seus pais a darem continuidade à formação dela, porque vira que tinha fácil aprendizagem. A partir disso, seus pais se determinaram a, reunindo o possível das economias, fazê-la seguir todos os dias em ônibus até a cidade, matriculando-a no Colégio Mauá. O mesmo depois ocorreu com seus dois irmãos. “Passávamos o dia na cidade, com aulas pela manhã e à tarde, e voltávamos para casa de ônibus só à tardinha”, recorda.

Concluída a oitava série, transferiu-se a São Leopoldo para cursar o Instituto Pré-Teológico, uma espécie de preparatório para fazer Teologia. Era um momento em que ainda não havia mulheres atuando como pastoras na IECLB no Brasil, e um pastor teve de se esmerar em convencê-la de que devia ou podia seguir essa carreira. “Ele disse que na Alemanha isso já era comum na época, e aqui no Brasil também seria uma tendência. E foi o que aconteceu.”

Cursando a Faculdade de Teologia, hoje Escola Superior de Teologia (EST), na qual ingressou em 1979, vinha com frequência visitar os familiares. Mas logo as atividades a levaram para outras regiões. Aprimorou os conhecimentos em latim, alemão, inglês e música, requeridos para a condição de ministra da igreja. E fez ainda um estágio em Colorado do Oeste, no interior de Rondônia, próximo a Vilhena, onde ficou por sete meses.

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ENTREVISTA
SÍLVIA BEATRICE GENZ

Santa-cruzense, presidenta da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB)

Como a IECLB enfrenta esse período de pandemia? Como buscou manter o contato com os fiéis?
Isso foi um susto em março, quando a gente tinha os planos traçados para o ano, iniciando com toda a força os trabalhos, a agenda repleta de visitas, saídas e reuniões para o ano. De repente nos damos conta e percebemos que precisaríamos parar com os encontros presenciais. Tínhamos encontro marcado com todos os pastores e as pastoras sinodais nos 18 sínodos da nossa igreja, e a maioria deveria vir de avião. Concluímos, em reunião via Zoom, que era melhor não fazê-lo. E a partir desse momento também decidimos em conjunto que não teríamos mais encontros presenciais, como estavam acontecendo. A recomendação foi para todas as comunidades: de não terem encontros presenciais. Isso foi muito complexo, difícil. A nossa ênfase é de igreja de comunidade, com encontro; era contato, e de repente tivemos de migrar para os meios eletrônicos, com mensagens diárias, orações. Os ministros, as ministras, as lideranças da nossa igreja tiraram de letra esse momento de dificuldade e migraram para o online. Foi algo incomum. Claro, deixamos de atingir muita gente, mas, por exemplo, aqui na região em todos os domingos um culto é transmitido por rádio, e também pelo YouTube. Foi algo em que as pessoas encontraram um jeito de se agarrar nessa hora difícil.

O termo “evangélicos” Brasil afora hoje é abrangente. Como os luteranos, que são cristãos, acabam tendo de lidar com essas várias acepções de evangélicos?
É verdade. A nossa igreja tem como definição, na sua constituição, que é uma igreja ecumênica. Em sua vida, na sua natureza, é ecumênica, porque é formada de duas linhas diferentes de igrejas que vieram da Europa e se uniram aqui no Brasil. E tem ainda a igreja luterana de Missouri, diferente, e temos as muitos igrejas evangélicas. Mas a nossa, a constituição luterana, se baseia nos escritos confessionais a partir da reforma luterana, há mais de 500 anos. Temos os credos antigos; com isso, somos ligados à Igreja de Cristo, mas temos essa ligação luterana a partir da Confissão de Augsburgo, do Catecismo Menor de Martinho Lutero, e toda a expressão de fé confessada a partir da origem, 500 anos atrás.

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Pela avaliação da senhora, que lições a pandemia deixa para a igreja, e até na relação com seu público?
Penso que, com esse salto para a área da informática, nós aprendemos muito. Aprendemos e nos apuramos também, acima de tudo, e precisávamos urgentemente dessa mudança, dessa transformação. Aprender a usar o celular para gravar, a fazer um vídeo, e tudo o mais. Estamos ainda aprendendo, mas a gente já aprendeu nesse sentido. Também percebemos que pessoas passaram a valorizar mais a vida, começaram a partilhar, a olhar quem estava com fome, com solidariedade. Grupos de Oase, de senhoras da comunidade, da igreja, fazem e coletam ranchos, fazem máscaras para distribuição ou vendem barato. Tivemos uma demonstração de humanidade muito grande. Mas a gente sabe que há limites. O que foi mais pesado nisso tudo, e também aprendemos a acompanhar, é exatamente o momento do falecimento de alguém.

Nossa igreja tem como missão acompanhar as pessoas até a última morada. Mas com as regras estabelecidas nos municípios, pela área da saúde, a gente não pode mais se reunir. Como acompanhar com mensagens as famílias enlutadas? Isso foi muito forte. Mas colegas de norte a sul trabalharam isso com palavras de orações, mensagens via Zoom ou por telefone, ou então à distância, próximo de um cemitério, para acompanhar as famílias enlutadas. Isso foi algo que aprendemos e nos tirou do chão, porque nosso método era acompanhar, abraçar, falar no ouvido, e não era possível. Isso nos levou a novas criatividades. Além do trabalho no ensino confirmatório, com os adolescentes, via internet, com blog especial. Também brincadeiras com as crianças, e as senhoras, que se reuniam via celular. Foram transformações muito grandes, mudanças, novas possibilidades de se encontrar.

Por seu caráter comunitário, apesar das conexões de forma virtual, a senhora acredita que, tão logo possível, as comunidades voltarão a se reaproximar?
Em muitos lugares já estão voltando. Com encontros. Por exemplo: no Espírito Santo, em várias comunidades, onde o município já permite, e isso depende de como está o foco em cada localidade, ali já acontecem os encontros comunitários. E isso é muito forte para nós. Como digo sempre: a comunidade é uma família de fé. Como a gente tem a família de sangue, tem a família de fé. E ali a gente conhece, a gente se apoia, se consola, conta os segredos e também aprende a brigar às vezes, mas ali a gente encontra um estado seguro. E é o que desejamos para uma comunidade, que as pessoas possam se apoiar, se ajudar; que a igreja possa ser esse espaço de fé, com segurança. Claro que em centros urbanos isso é mais difícil. Por isso, também a nossa igreja talvez tenha uma certa dificuldade em centros grandes, como São Paulo. Mas estamos no interior; se for olhar a região de Santa Cruz, Arroio do Tigre, Lajeado, nos morros todos, ali estamos sempre muito presentes.

Pela compreensão da igreja, o que Martinho Lutero diria para as pessoas nesses dias?
A gente olhou o que Lutero disse na época sobre a peste negra, em seu tempo. Olhamos e aprendemos com isso o que dizer hoje. Primeiro, ele disse: vamos continuar orando muito, pedindo a proteção divina. E então disse bem assim: “A fé e a confiança em Deus não me liberam de tomar os devidos cuidados; evitarei lugares em que não preciso ir agora para não me contaminar” ou, olha o que ele disse, é bem interessante, “vir a contaminar ou levar a morte a alguém por minha negligência”. Então, a gente também se baseou nisso. Achamos muito forte isso, na época da peste negra, e também aprendemos dele e entendemos que o vírus de hoje era exatamente assim, altamente contagioso. E só tinha um jeito de a gente evitar de nos contaminar e contaminar outras pessoas. Pois o mal do vírus na aglomeração se torna mais propício para a infecção. É isso que a gente acabou apreendendo da própria fala de Martinho Lutero, de 1527, imagina.

Como a senhora entende que a humanidade sai deste momento?
Uma coisa é eu pensar e sonhar. Agora, como vai ser, veremos. Mas espero que este momento que nos atingiu em todo o mundo, e ninguém ficou de fora, nenhum país, mesmo capitalistas, ricos ou pobres, o que quer que seja, todos foram prejudicados por esse vírus. Aprendemos que nosso corpo tem limites, nossa vida tem finitude, e espero que isso faça com que a gente valorize mais a vida. A vida que é um presente, e não só a minha. Mas estamos todos num tempo em que a vida do outro não é importante e eu não preciso me preocupar. Imagino que aprendemos a olhar mais para a sustentabilidade, no todo. Porque podemos nos garantir com muito dinheiro e bens, mas vimos que muitas pessoas não conseguiram comprar a sua cura de Covid. Tenho a esperança de que a gente tenha empatia, mais empatia com as pessoas sofridas, solidariedade com quem perdeu o emprego, com quem não tem comida.

Quem sabe vamos aprender a de fato sermos mais humanos, a termos mais tempo para o outro e sermos solidários. A sermos uma igreja, olhando para nós, agora, também uma igreja missionária, que vai ao encontro das pessoas, com vida, para ouvir a palavra, e viver este jeito de ser evangélico, de comunhão, de vivência comunitária. Um mundo que não brigue por causa de verdades que cada um assume para si. E nas igrejas também. Penso que nós, igrejas, precisamos lembrar o que Jesus Cristo espera de nós, o que Cristo espera de nós, e não o que cada um quer para o seu bolso.

A igreja tem se preocupado em, digamos, desarmar o povo, nessa polarização, nesse discurso de enfrentamento?
Estamos o tempo lidando com essa situação dentro da igreja. Há pessoas que pensam diferente umas das outras, que também têm posições políticas diferentes. Temos prefeitos em nossa igreja de vários partidos, e não podemos dizer que só de um partido é nossa igreja, mesmo que algumas pessoas achem isso às vezes. Quando alguém se pronuncia, tem todo o direito de se pronunciar como luterano. Então, temos de ter sempre essa compreensão com a outra pessoa e entender que ela tem seu jeito de pensar, e nós devemos respeitar, e eu também tenho o meu jeito. Mas isso não deve nos dividir como irmãos ná fé. Quem de fato vai nos julgar é Deus, e assim nós cremos. Jesus não nos divide, ele nos ama. É muito difícil isso para nós. Eu não queria estar vivendo exatamente um momento assim. Tão polarizado. Porque temos de nos preocupar com a missão que Jesus nos deu, e não nos agredirmos uns aos outros. Jesus nos deu a missão de anunciar o Evangelho e de sermos uma igreja que inclui as pessoas, mesmo com pensamentos diferentes; tem lugar para todos. E que todas as pessoas possam ouvir essa palavra. Essa é nossa missão.

Há uma linha de ação específica para a gestão da senhora? Quais eram e são os temas centrais?
Tínhamos várias proposições, que fiz quando me apresentei no Concílio da Igreja. Mas concluímos que o primeiro, um planejamento ainda de 2019, era a comunicação. Em março, uma pessoa assumiu esse trabalho na área da comunicação e mais uma em abril. Inclusive essa pessoa é uma jovem que está começando, o que faz parte do trabalho com a juventude em nossa igreja. É a Martina Scherer, de Candelária. Entramos em março com esse projeto prioritário. O segundo ponto, que também veio agora ao encontro, é a formação de lideranças, em todas as áreas. E, claro, a missão que temos é de fazer as igrejas serem esse espaço especial, seguro, onde os diferentes podem conviver ouvindo o Evangelho de Jesus. Esses foram os pontos; talvez foi uma visão, e, na verdade, era uma necessidade que a Igreja tinha de podermos avançar.

De certa maneira, a inclusão digital talvez venha a ser uma forma de maior interação com a juventude?
Com certeza. Em julho estava programado um encontro com quase 2 mil jovens no Espírito Santo, em Domingos Martins. Mas foi cancelado. O que foi feito? Foi feito online. Realmente os jovens estão nos ajudando muito, e queremos muito que ajudem e digam o que é melhor para a nossa igreja. Isso é muito importante.

É uma maneira de olhar para o futuro da IECLB, da igreja luterana?
Exatamente. Essa inclusão digital, e também a inclusão das pessoas diferentes, por vezes até com deficiência, que a gente preza muito para que tenham o seu espaço. Temos, por exemplo, hinário em braile, e estamos fazendo a inclusão agora da linguagem por sinais em todos os nossos pronunciamentos. É uma reviravolta que está acontecendo nessa área.

Como é a relação entre as igrejas cristãs? Acima de tudo está uma mensagem, a mensagem de Cristo?
A gente tem vários espaços ecumênicos, de diálogo, em nível de Brasil. Temos um dos órgãos, o Conic, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, onde estão algumas. Mas mesmo assim localmente existem conversas, diálogos entre igrejas. Esses espaços ecumênicos, de encontros, festas, isso acontece e a gente acha muito salutar. Mas também acontece em nível de mundo; a gente tem ligação com igrejas luteranas da América Latina, do Caribe, na América Central, e um trabalho com a igreja luterana da América do Norte, com sede em Chicago. Junto com eles, temos algumas parcerias feitas, de pessoas que eles ajudam a pagar, que trabalham em Honduras. A Bianca Kanitz, cuja família mora em Sinimbu, está em Honduras. Mas há gente em El Salvador, na África do Sul e vários lugares. Temos ainda igrejas parceiras da Alemanha, que ajudam de diferentes maneiras. Temos sempre pessoas que estão dispostas a enfrentar esta dificuldade. E temos, claro, igualmente diversas reuniões em nível mundial em termos de igrejas luteranas e cristãs.

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