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FOTOS E VÍDEOS: uma viagem pelo mundo através dos selos

Hanefeld é graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia do Desenvolvimento

Olá! A edição desta quarta-feira, 28, (a décima!) contempla um dos itens mais tradicionais do colecionismo, a filatelia, arte de colecionar selos postais. Amplamente difundido, esse tema requer uma formação e uma dedicação profundas, porque os selos, enquanto elementos culturais, motivam uma viagem pelo mundo, pegando carona justamente nos recursos postais que permitiram à humanidade enviar cartas e objetos para os diversos pontos do planeta.

E quem nos guia nesse passeio no tempo e no espaço apoiado sobre os selos é o porto-alegrense Alexandro Oto Hanefeld, de 47 anos, que morou em Santa Cruz do Sul entre 1998 e 2003, quando atuou como articulador de projetos no Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo, junto à Unisc. Graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia do Desenvolvimento, Hanefeld possui acervo de mais de… 100 mil exemplares! Hoje, reside de novo em Porto Alegre, sua cidade natal.

Além disso, vamos lembrar dos porta-joias com direito a música e bailarina, dos jogos de bilboquê e da promoção que o Açúcar União lançara em 1986, a Copa União, Jogue Nesta Copa, por ocasião da Copa do Mundo daquele ano! Viaje conosco para o passado!

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Colecionismo

Os selos são um aspecto central na biografia de Alexandro Oto Hanefeld. Também pudera. Aos 47 anos, esse porto-alegrense que residiu em Santa Cruz do Sul por cinco anos, entre 1998 e 2003, quando atuou junto à Unisc, segue se dedicando com afinco à filatelia, e é assim desde a infância. Casado com Fani Helena Fritsch, que conheceu na temporada em que morou em Santa Cruz, é pai de Matheus, que completa 11 anos neste mês de outubro. Graduado em Ciências Econômicas pela Ufrgs, fez mestrado em Economia do Desenvolvimento na mesma instituição e tem amplo currículo de atuação nas mais diversas áreas, bem como é 2º tenente da Reserva do Exército.

Conforme ele, a coleção começou a tomar forma quando era criança. “Desde bem pequeno, os selos me chamavam a atenção. Naquela época, era comum receber e enviar cartas. E a maioria vinha com selos. Eu sempre os olhava e eles me chamavam a atenção, pois eram bonitos, coloridos, e faziam alusão a coisas tão diferentes: esportes, esculturas, animais, plantas”, frisa. “Meu interesse foi crescendo, e meus pais viam isso.”

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Assim, foi sendo incentivado pela família. “Eles que foram a chave da mudança de um simples interesse para aquilo que viria a ser uma paixão”, diz. Juntos, iam aos Correios adquirir lançamentos e o levavam a exposições filatélicas. “Praticamente colecionavam junto comigo”, define. Ao longo dos anos, alcançou um acervo impressionante, que calcula ter ultrapassado a marca de 100 mil selos.

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Como refere, a filatelia proporcionou-lhe conhecer culturas novas, países, história, moedas, pessoas. “Cada pedacinho de papel traz uma história e muito aprendi, e ainda aprendo, com os selos.” Alexandro recorda que o primeiro selo postal foi emitido na Inglaterra, em 1840. O Brasil foi o segundo país no mundo a emitir selos, os famosos “olhos de boi”, lançados em 1º de agosto de 1843. Por essa razão, o Dia do Selo no Brasil é justamente comemorado em 1º de agosto.

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O selo mais antigo da coleção de Hanefeld é um do Brasil, e de 1844, portanto, do ano seguinte ao do primeiro lançamento. Quanto aos tipos de coleção, segundo ele, o mais comum é colecionar por países (o formato clássico ou geral) ou por temas. O filatelista precisa munir-se de materiais, como pinça filatélica, catálogo, classificador, lupa e, claro, envelopes transparentes. É um aparato profissional.

Um porta-joias, e com direito a música

Porta-joias em forma de violino e caixa com bailarina

Ela já fez muito sucesso em outras décadas: a caixinha musical com porta-joias. Havia vários modelos, mas talvez a mais almejada pelas meninas fosse a que tinha uma bailarina. O mecanismo era movido a corda. Ao se abrir o porta- joias, enquanto você escolhia sua joia preferida, a bailarina dançava ao ritmo de uma melodia clássica. Para conquistar uma dessas, a data tinha de ser especial: aniversário de 15 anos, primeira comunhão ou Natal. Deu saudades? Veja no vídeo como ela funcionava.

Quem lembra do bilboquê?

Tornquist mostra brinquedo, que ainda mantém sempre à mão

Talvez você não conheça este brinquedo e nem saiba como funciona, mas com certeza seu pai, sua mãe ou seus avós já jogaram muito o bilboquê. E foi lá na barbearia do André Tornquist, este senhor de 57 anos, casado com Eloete, pai do Yuri e cabeleireiro há 31 anos, que dias atrás vi um desses. André conta que o ganhou de presente quando ainda tinha 10 anos e na sua infância jogou muito. Pergunteilhe como estava a habilidade e, com um sorriso discreto, lá foi ele me mostrar. Como diz o ditado, quem aprende a andar de bicicleta nunca esquece, e para André o bilboquê foi igual. Você pode conhecer um pouco mais desse jogo através do deste vídeo.

A Copa União, uma doce lembrança

Mais uma promoção que movimentou a gurizada, na Copa de 1986, foi lançada pelo Açúcar União. Copa União, Jogue Nesta Copa era o título. Você juntava três embalagens de 5 quilos do açúcar União e trocava por um estádio completo, com juiz, bandeirinhas, placar, ou podia trocar por um conjunto de cinco jogadores do Brasil ou de outro país participante.

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