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EU, GOURMET

Aprenda a fazer uma saborosa salada italiana criada na Toscana

Conheci esta receita pelas mãos do Felipe Bronze, chef do Oro – premiado restaurante carioca – e apresentador da GNT: trata-se da panzanella, uma salada italiana criada na Toscana. O nome vem das palavras “pane” (pão) e “zanella” (prato fundo ou de sopa). É uma salada rústica que nasceu pela dureza camponesa italiana à base de pão, muito fresca, barata e saborosa. A receita é preparada com pão amanhecido de alguns dias e é muito popular. Leva, além dos pedaços de pão, tomates frescos, manjericão, azeite, vinagre, sal e pimenta-do-reino.

Também não é proibido usar sobras de alimentos. Pode ser feita com uma gama de outros ingredientes, como legumes, hortaliças e inclusive peixes e frutos do mar. A panzanella é fácil de combinar com outros pratos, e essa salada pode ser apreciada como um prato de entrada ou uma leve refeição. Ou, se você quiser ficar com um menu italiano mais tradicional, complete sua panzanella com um risoto saboroso. Sirva com um copo de vinho branco seco.

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COM O QUE E COMO FAZER

Ingredientes (para 2 pessoas):
1 fatia grossa de pão integral amanhecido (de preferência caseiro)
1 tomate maduro
1/2 cebola roxa
1/2 pepino japonês
1 colher (chá) de alcaparras
1 dente de alho
1 colher (sopa) de vinagre de vinho tinto
4 colheres (sopa) de azeite
folhas de manjericão a gosto

Preparo: descasque, corte ao meio e fatie a cebola em meias-luas finas. Transfira para uma tigela, cubra com água fria e deixe descansar por alguns minutos. Isso tira o ardido da cebola crua. Enquanto isso, prepare os outros ingredientes. Lave e seque o tomate, o pepino e as folhas de manjericão. Corte os tomates em cubos, descartando as sementes. Corte o pepino ao meio, no sentido do comprimento, e fatie em meias-luas de aproximadamente meio centímetro de espessura. Transfira tudo para uma tigela. Descasque o dente de alho e corte a fatia de pão em cubos grandes. Leve ao fogo médio uma frigideira, de preferência antiaderente. Quando aquecer, regue com 1 colher (sopa) de azeite e junte o alho (inteiro), e refogue por 1 minuto apenas para perfumar. Acrescente os cubos de pão e deixe dourar por cerca de 2 minutos, virando com uma pinça. Reserve os cubos de pão e descarte o alho. Escorra a água da cebola fatiada e junte à tigela com os legumes. Acrescente as alcaparras, as folhas de manjericão, o pão e regue com o vinagre, azeite de oliva e tempere com sal. Misture bem e sirva!

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FALA, BACO

Degustei, a convite do amigo Philip Isleib, uma dica de vinho laranja chileno, produzido pela competente vinícola Luis Edwards, no Vale do Itata, o Macerao Oranje Moscatel de Alexandria 2019. E que excelente e surpreendente vinho! A técnica de produção do vinho laranja é milenar e se utiliza de uvas brancas, maceradas e fermentadas como se fossem tintas. O desenvolvimento do vinho laranja remonta ao Caucasus, na região da Georgia, onde é produzido há mais de 5 mil anos e conhecido como Kvevri, nome original da ânfora de barro onde as uvas brancas com casca e sementes são maceradas e fermentadas.

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Diferentemente da elaboração de vinhos brancos tranquilos, no método do vinho laranja, as cascas das uvas e suas sementes são mantidas durante o processo de maceração e fermentação sem a adição de quaisquer agentes químicos ou fermentos entre seis meses até dois anos, quando são engarrafados e não filtrados (nos brancos, as cascas ficam em torno de dois a cinco dias). São utilizadas ânforas de barro de até 3.500 litros para vinificar com o interior revestido ou não com cera de abelhas, mantidos na superfície ou enterrados no solo.

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O Macerao tem linda cor amarela com reflexos esverdeados; ao preencher a taça, percebe-se uma untuosidade impressionante. Denota uma palheta aromática plena, com damascos, nectarina, melão, abacaxi e outras frutas brancas cítricas, leve oxidação característica, também jasmim, mel e flor de laranjeira e uma nota mineral salínica acentuada. Em boca é marcante e delicioso: acidez firme, equilibrada, cítrico com toque herbáceo lembrando tomilho e muito frescor.

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Combina bem com muitos pratos, desde saladas e frutos do mar, passando por risotos, queijos moles e variados canapés. Possui 12,5% de graduação alcoólica, e o ideal é ser degustado na temperatura de 10 graus. E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

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POR AÍ…

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A colheita da uva deve passar de 800 mil toneladas no Rio Grande do Sul, onde 122 dos 497 municípios têm áreas cultivadas e encontram-se em plena safra. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje o Estado mantém 46.774 hectares destinados ao cultivo da uva.

Em relação à qualidade, ainda é cedo para fazer uma avaliação geral. Entretanto, as uvas precoces, destinadas para a elaboração de espumantes, apresentaram excelente sanidade e equilíbrio entre acidez e açúcar, o que é um fator ideal para a bebida.

Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 122 municípios que vivem do cultivo da uva, entre outras culturas, de acordo com dados do Cadastro Vinícola do Estado do Rio Grande do Sul (Sisdevin/DAS). Menos de um quinto desse grupo, ou seja, 22 cidades, produzem somente variedades viníferas.

Outras 34 cidades mesclam as áreas com uvas viníferas e americanas. E a grande maioria dos municípios – 66 deles – dedicam-se ao cultivo exclusivo das uvas americanas.

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