Imagem ilustrativa
O 12º Encontro da Família Rabuske ocorrerá no dia 21 deste mês na Paróquia Santo Antônio, em Santa Cruz do Sul. A programação começa com a recepção às 8h30, seguida de missa às 9 horas, almoço ao meio-dia e atividades diversas durante tarde, bem como a escolha da data e local da próxima edição.
A participação deve ser confirmada com os integrantes da comissão organizadora: Cléo (99979 3630), Nestor (99844 4558), Alice (98291 0065), Selmiro (99681 5837), Jacinta (98299 9607) e Marcia (99865 7661).
A trajetória da família no País começa em 17 de fevereiro de 1851, quando chegou a Rio Grande a Escuna Esther, trazendo imigrantes alemães, entre eles os Rabuske. A saída da Europa ocorreu em outubro de 1850, no porto de Hamburgo, que é ainda hoje um importante complexo portuário da Alemanha.
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A maioria dos passageiros, 83 colonos, era de emigrantes que se destinavam à Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. No momento de deixar o porto, eles se encontravam sem pátria, pois a velha estava ficando para trás e a nova era desconhecida.
No início da viagem tudo ocorreu bem. No entanto, com o agito do Mar do Norte, as pessoas começaram a passar mal. O veleiro foi jogado contra os recifes, o que causou avarias, e teve de permanecer nas docas de um porto no sul da Inglaterra por várias semanas, para reparo. Após o reinício da viagem, tudo correu bem até a chegada a Lisboa, onde embarcou um grupo grande de portugueses, diminuindo assim o conforto dos emigrantes.
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O Natal foi festejado a bordo. A primeira parada no Brasil ocorreu no Porto de Salvador, onde desembarcou uma parte dos portugueses e os emigrantes puderam comprar e saborear as primeiras frutas brasileiras. A viagem prosseguiu até o Rio de Janeiro, onde houve mais demora, depois porto de Santos, Rio Grande.
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Finalmente, após quatro meses, chegaram a Porto Alegre. Ficaram, então, em quarentena até que as autoridades sanitárias os liberassem. Seguiram de barco até Rio Pardo, onde continuaram em carretas até a Fazenda Dona Carlota, pois a Casa dos Imigrantes, no Faxinal do João Faria estava ocupada por outras pessoas.
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A família Rabuske é proveniente da Silésia, uma região que fica no sul da Prússia, hoje incorporada à Polônia. Provavelmente vieram da região de Klopschen, perto de Wlogaw ou Glogau.
Assim como os demais imigrantes, eles receberam ajuda do governo brasileiro. Todos deveriam devolver as quantias e em 1860 venceria a quinta décima parte dessa ajuda.
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Os pioneiros foram Franz Anton Rabuschke, sua mulher Anna Dorothea Müller e seus seis filhos: Ernesto, Luise, José, Edwige, Germano e Augusto, e ainda Karolina Rabusch, filha de Joseph Rabuske e Anna Hedwig Senisch, solteira, 21 anos, que veio como agregada do casal José e Joanna Ohland.
A família de Franz Anton Rabuschke, em 28 de fevereiro de 1851, com cinco dos filhos, ocupou o lote 66 da Picada Velha, hoje pertencente à Boa Vista. Augusto Rabuske, sexto filho do casal, jardineiro e católico, 19 anos, também em 28 de fevereiro de 1851 ocupou o lote 68 da Picada Velha.
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