Geral

1º de abril: saiba porque data é considerada o “Dia da Mentira”

Uma das datas mais esperadas do ano por aqueles que adoram pregar peças com os amigos e inventar histórias absurdas é o dia 1º de abril, celebrado popularmente como o “Dia da Mentira”. Contudo, o que muitos não sabem é que as brincadeiras relativas à data surgiram há quase cinco séculos.

A origem mais provável remonta à França, onde à época era utilizado o calendário juliano, diferente do que se usa nos dias atuais. Em cada região, o Ano Novo era celebrado em uma data diferente. Em muitas delas, as comemorações começavam em 25 de março, marcando o início da primavera, e seguiam até 1º de abril.

LEIA TAMBÉM: Páscoa: compras de última hora movimentaram comércio de Santa Cruz

Publicidade

No entanto, em 1564, o então rei da França, Carlos IX, definiu que no país fosse unificada a data da celebração. Assim, o primeiro dia do ano passou a ser em 1º de janeiro, como ocorre até hoje. Em 1582, após promulgação do papa Gregório XIII, diversos países da Europa passaram a utilizar o calendário gregoriano, que também previa o Ano Novo em 1º de janeiro.

Porém, mesmo após as mudanças, muitas pessoas seguiam comemorando a virada de ano entre março e abril. Aqueles que já haviam se adaptado ao novo calendário começaram a ridicularizar os que resistiram ou não conheciam a troca de data. Desse modo, no período entre março e abril, passaram a enviar presentes estranhos e convites para festas que não existiam aos que comemoravam o Ano Novo naquela época do ano.

LEIA TAMBÉM: Católicos e ortodoxos podem reunificar a data da Páscoa e torná-la “fixa” em 2025

Publicidade

Ao longo dos séculos, as brincadeiras se popularizaram e se difundiram em outros países, até que a data ficasse fixada em 1º de abril.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Publicidade

Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

Share
Published by
Guilherme Andriolo

This website uses cookies.