2020: automação e mobilização

Sinais de novos tempos nos cercam por todos os lados há pelo menos três anos. A digitalização dos negócios e do mundo já é uma premissa do mercado atual e quem ainda não se familiarizou com o assunto está muito atrasado. Digitalizar o negócio significa ir além do uso de tecnologias e da implementação de metodologias como Ágile e Scrum. Design Thinking é o novo empreendedorismo. Significa criar um novo negócio dentro do negócio que já existe. Isto exige revisão de modelo, mudança de estrutura, cultura e principalmente uma mudança radical no modelo mental das pessoas que compõem a organização.

A digitalização é apenas a primeira de várias etapas de mudança nos modelos de negócios e da sociedade. A revolução atual tem duração prevista de pelo menos 25 anos. Mentes cristalizadas continuam olhando a vida e o mundo do mesmo jeito: buscando garantias, previsões, fórmulas prontas. Responder não basta! Inovar diariamente já é condição de continuidade e olhar por outro ângulo a nova inteligência.

Frente aos desafios do planeta, países e empresas estão no último lugar do ranking de iniciativas relacionadas aos desafios de sustentabilidade globais. ONGs e empreendedores livres estão no topo do movimento, liderando a grande transformação do planeta. Uma nova economia global está em formação e profissionais livres flutuam no mundo digital em modelos completamente diferentes. O desejo principal de hoje é a liberdade garantida em troca de entregas de alta qualidade.

Muitos postos de trabalho deixarão de existir e novas oportunidades surgirão, mas uma grande dor acompanha este movimento: a maioria dos profissionais não está qualificada. As vagas do futuro exigem fluência digital e mindset global.
A digitalização dos negócios já traz estruturas mais enxutas com capacidade de escalar dez vezes mais usando dez vezes menos. São novos negócios que sabem que terão alguns anos de vida e que precisam se reinventar. O sucesso e o emprego garantido já deixaram de existir. Profissionais precisam despertar o mais rápido possível para esta realidade e correr atrás das novas qualificações. O profissional da próxima década tem uma identidade social e profissional muito clara, e muda de roupa, de empresa e de segmento sempre que for necessário.