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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

75% dos gaúchos consomem alimentos orgânicos, diz pesquisa

O projeto Barômetro dos Orgânicos afirma que 75% dos gaúchos consomem alimentos orgânicos frequentemente. A pesquisa é coordenada pelos professores Marlon Dalmoro, do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis da Univates, e Wagner Junior Ladeira, do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). O projeto mapeou o perfil de consumo e a percepção dos consumidores gaúchos sobre os alimentos orgânicos com base na participação de 2.732 consumidores de 80 municípios do Rio Grande do Sul.

Além disso, o estudo atesta que, no último ano, cerca de 40% dos gaúchos mudaram seus hábitos de consumo de alimentos buscando incluir os orgânicos nas suas compras. O que chama a atenção dos pesquisadores não é só que os consumidores estejam buscando cada vez mais esse tipo de alimento, considerado mais saudável que os convencionais, mas também o fato de seu consumo estar disseminado entre a população do Estado. “O alimento orgânico se diferencia dos convencionais principalmente por não utilizar agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos no seu cultivo, assim como o seu método de produção levar em conta aspectos de sustentabilidade e preocupação socioambiental”, afirma o professor Dalmoro.

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Os supermercados e as feiras de produtores são apontados como os principais locais onde são encontrados alimentos orgânicos. Contudo, lojas especializadas e aquisição diretamente na propriedade rural também são procurados. Segundo os pesquisadores, conforme os consumidores buscam uma alimentação mais saudável, descobrem locais que comercializam alimentos orgânicos, estando inclusive dispostos a ir a lugares alternativos para adquiri-los.

A aquisição de orgânicos é estimulada pela percepção de eles serem mais saudáveis, visto que quase 70% dos respondentes afirmam buscar esse tipo de produto por questão de saúde. O desejo de consumir um alimento sem pesticidas e conservantes químicos também se destaca.

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Além dos coordenadores, o estudo contou com a colaboração de pesquisadores de diferentes instituições de ensino do Estado, sendo elas: Univates, Unisinos, Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade de Cruz Alta (Unicruz) e Faculdade Anglicana de Tapejara, e contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

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